CONDENADOS POR ATENTADO À DEMOCRACIA SÃO EXCLUÍDOS DO INDULTO NATALINO, MENOS BOLÇONARO
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Embora se saiba que Cristo não nasceu no dia 25 de dezembro, portanto, a data do Natal, que é refente ao seu nascimento, não passa de imposição fantasiosa teocrática como elemento de dominação, mesmo assim, a maioria da população mundial comemora. Principalmente o sistema capitalista geral. Porém, mais o capitalismo de consumo. O paraíso da alienação-melancólica.
O capitalismo não tá nem aí, se o Papai Noel-Natalino é uma figura imaginária, simbólica que serve para fortalecer a dependência-edipiana dos egos-infantilizados que precisam se apegar ao representativo Pai-Castrador, ele quer é que o lucro continue protegido pela superstição das Boas Festas Confraternais.
Não esquecer que a primeira propaganda da Coca-Cola vestiu Papai Noel de vermelho e branco. Como foi proposital, ficou. Mas se contar o cinto preto, são as cores do Mengão, Vascão, Timão, Paulão e etc.
E, Bolçonaro, como bom natalino, estava preparado para não deixar a data em branco. Quer dizer, não sabemos as cores de sua cela na Polícia Federal.
O certo mesmo é que ele precisava comemorar o Natal fora da cana. Aí, manas e manos, recorreu a tal da cirurgia inguinal que poderia ser feita em outro dia, mas os médicos afirmaram que ela tinha pressa. Claro que o dono dela tinha mais pressa.
Daí, que o Diário Oficial da União já publicou hoje, dia 23, o decreto, assinado por Lula, que, entre outros crimes, afirma não haver indulto de Natal para os que praticaram crime de atentado à democracia.
Como Bolçonaro praticou o crime de atentado ao Estado Democrático de Direito, ele não seria beneficiado pelo indulto, mas como houve a jogada da inguinal, ele tá de boa com Natal na data certa ou fantasiosa. Para comemorar a festa, amanhã ele será internado. Dia 24! É Natal na veia!
Como afirma Tia Natalina: Bolçonaro tá certo. Passar o Natal na prisão, é como criança não ganhar presente do Natal. Como todo antidemocrata teve a infância encruada, ficou preso na triste infância, passar Natal na prisão é como ter que crescer, acreditar em si. Tudo que um antidemocrata não quer”.
