ELEIÇÃO PARA REITORIA DA UFAM TEM CANDIDATOS ANTAGÔNICOS: MARCO-DIREITA E TANARA-ESQUERDA. O FILOSOFO-PSIQUIATRA, GUATTARI DIRIA: AMBOS COM MAZELAS BURGUESA

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Para melhor entendimento do título, nada como um trecho de um texto do filósofo-psiquiatra, Félix Guattari, publicado no artigo, O Grupo e a Pessoa.
“Na Universidade, pode-se acreditar que há apenas transmissão de mensagens, transmissão do saber burguês; na realidade, sabe-se que ali acontecem muitas outras coisas e que se realiza toda uma modelagem dos indivíduos de acordo com as imagens reguladoras e as funções-chave da sociedade burguesa”.
O que, Guattari afirma é obvio. A Universidade é um território ritualístico de iniciação, onde os estudantes são cooptados como sujeitos-sujeitados para serem agentes sociais da subjetividade-dominante. Para isso, têm que passar pela cerimônia de internalização de sentimentos dos valores desta sociedade-dominante para que se sintam como pertencentes ao grupo maior que é a sociedade e o estado-burguês.
Como o significado é o já posto, o já ocorrido, e não o significante como Devir-Criador, o candidato, Marco é tido como significado conservador, também, qualificado por alguns eleitores como bolsonarista, e foi para o segundo turno com a maioria dos votos dos servidores conhecidos como técnicos. Na linguagem geométrica, a classe-horizontal.
Já a candidata, Tanara Lauschner, na perspectiva do significado, é de esquerda por ser filiada ao PCdoB, e, no seu já ocorrido, trabalhou no governo Dilma, tido como de esquerda, mas que deu espaço ao governador de São Paulo, o bolsonarista, Tarcísio.
Membros do partido que é filiada, também participaram no Amazonas, em governos reacionários, inclusive em cargos de confiança. O que levou membros do partido não aceitarem a participação e optarem por sair da agremiação que com sua adesão aos reacionários, se afastou do mouro de Trier, Marx. Os eleitores de Tanara, na perspectiva geométrica são da verticalidade e horizontalidade.
Observando os dois candidatos pela perspectiva do “olho vazio do poder”, o sistema capitalista/capitalístico, o fundamento maior da sociedade burguesa, ambos têm encontro marcado no mesmo ponto buraco-negro, que é a Universidade Federal do Amazonas: indiscutivelmente reacionária. A estrutura viseira alojada tanto na verticalidade como na horizontalidade, mas não na Transversalidade, já que a Transversalidade é o fim da força hierárquica-viseira que cega a Universidade Federal do Amazonas.
Ambos servem para esta Universidade com seus estratos, fetichismos, serializações, falicismos, objetos parciais, narcisismos, alienações, mistificações, ficções, falsificações, etc., os valores apolíticos que servem para manter a sociedade e o estado burguês. O que a torna nada mais do que uma fábrica de produção de eus-edipianos impossibilitados de qualquer ato revolucionário.
Embora os dois candidatos tenham encontro com seus significados no ponto buraco-negro, tenham , como diz o filósofo, Spinoza, as mesmas noções comuns, entretanto, os eleitores poderão, nesta eleição, transformarem seus votos em um Devir-Político (tautologia, todo Devir é Político) votando em quem emite signos-partículas-políticas do significante: os Fluxo-Mutante e os Quantas-Desterritorializantes para trepidarem essa Universidade buraco-negro, morada arcaica do significado que teima, com sua redundância-ressonante, em não permitir passar o DESEJO. Sem saber que toda repetição é Morte!
A UFAM sofre da doença contagiosa: DESEJO-Bloqueado. Por tal patologia-politica a maioria de seus professores é tão dolente, com claro sintoma indolência. Parece um Corpus-Retirante que fugiu da Terra para se alojar anemicamente no Topus Uranios. Tudo que o sistema capitalista/capitalístico precisa para se conservar deus infinitamente eterno.
Breve Lembrança Eleitoral
O bolsonarismo é culto da força reativa de Tânatos, a morte, o niilismo, que é estimulado pelo medo da Vida, por isso ele é ressentido, rancoroso, invejoso, odiento, vingativo, cobiçoso e covarde. Sim, pois quem tem como função obstruir o DESEJO, é porque tem pavor da Vida.
Já, a DEMOCRACIA, como esquerda, é o AMOR à VIDA. É o MOVIMENTO da PRÁXIS e da POIESES como MATÉRIA DE VARIAÇÃO CONTÍNUA PRODUTORA DO NOVO. O que a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) precisa há décadas.
O Amazonas, o Brasil, a América Latina e o Mundo precisa de Uma UNIVERSIDADE DEVIR-DIALÉTICO. Uma UNIVERSIDADE-SIGNIFICANTE. Uma UNIVERSIDADE-HISTÓRIA E não UNIVERSIDADE-MISTIFICAÇÃO-BURGUESA.
É agora, Manas e Manos! Seus Votos podem fragmentar o muro que mantém o DESEJO aprisionado, como fez o pintor Expressionista, Van Gogh ao limar o muro para passar a VIDA.