BOLSONARISTAS, DE TANTO TEREM SEUS EGOS VIRTUALIZADOS PELAS SIMULAÇÕES E DISSIMULAÇÕES DE BOLSONARO, NÃO ACREDITAM QUE FOI ELE QUEM FEZ O DISCURSO
PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG
Para o filósofo da Virtualização como predominância dos extremos negadores da experiências dos sentidos e da razão, Jean Baudrillard, Simular, significa, fingir ser o que não se é. Já, Dissimular, significa, fingir não ser o que se é.
A mentira é uma simulação que o mentiroso finge ser uma verdade. Como fez e faz Bolsonaro, que também recorre à dissimulação quando ele finge que seu desgoverno não tem corrupção. Como os dois tipos de comportamentos não são produtos das experiências diretas do Mundo-Real, temos apenas um reflexo simulante e dissimulante Virtual. Não tem Suporte-Real.
Simulando e dissimulando, Bolsonaro fabricou um personagem Virtual com atributos de superioridades-sobrenaturais e, até, metafísicas. O que facilmente seduziu sujeitos-sujeitados pelas forças imperiosas da mitificação e mistificação, em função de seus egos-frágeis e infantilizados, necessitados de proteção de uma autoridade, a acreditarem e passarem a tomá-lo como um mito. No sentido de mito produzido pela sociedade de consumo: a pessoa que se tornou uma mercadoria de grande valor-monetário, como foi o caso de Pelé, e outros. Cabe, também, a ficção cinematográfica com seu super-heróis.
Assim, com seus egos-virtualizados, os bolsonaristas acreditaram em todas as simulações e dissimulações promovidas por seu mito, Bolsonaro. Para eles, Bolsonaro seria sempre a superioridade ultra-humana que jamais se curvaria diante de qualquer força antagônica diferente de seus comportamentos. Mito é mito! É e será sempre um deus! Estará sempre “acima de todos”. Jamais pedirá penico!
Porém, parafraseando o poeta Carlos Drummond de Andrade: Havia, em seu caminho, uma Potência-Democrática representada em forma de LULA! Então, veio a derrota, os bolsonaristas entraram em processo de desvirtualização pela imposição do Real-Democrático sobre eles acabando com a certeza simulada e dissimula que tanto Bolsonaro fez uso para virtualizar seus egos.
Eles não suportaram o Real. Protestaram. Bloquearam estradas e pediram a intervenção militar. Comportamento de egos-frágeis apavorados com a castração-edipiana e que precisa da proteção do Pai delirado como Lei. Pressionado pelos seguimentos Democratas do Brasil, Bolsonaro teve que fazer um pronunciamento nos meios de comunicação pedindo que eles parrassem com os bloqueios.
Foi, então, que eles piraram de vez: não acreditaram que o pronunciamento havia sido feito por seu mito. ‘Era um sósia!”. O mito jamais lhes trairia. Com esse entendimento-desentendimento-paranoico, eles afirmaram que se afastavam daquele presidente. E exigiram que o verdadeiro Bolsonaro se apresentasse mostrando que estava na mesma luta que eles.
O que é o Princípio de Realidade frente ao Mundo da Virtualização, hein !? E ainda tem quem acredite que uma Sociedade-Real necessita se submeter às teletecnologias-virtuais. Só pode ter o ego semelhante ao dos bolsonaristas.
Leiam a mensagem que os piracionaldos publicaram quanto a descrença que quem fez o pronunciamento não foi o mito: