Alvo de busca e apreensão, Franciosi integraria uma organização criminosa responsável pela grilagem de terrar no Piauí, em que para legalizá-las, compra sentenças do tribunal estadual.
São investigados ainda o sócio do empresário, Ubiratan Franciosi, a filha do desembargador e advogados que intermediaram a venda de decisões judiciais.
Classificada pela Forbes como uma das 100 maiores empresas do agronegócio, o grupo Franciosi produz, em especial, algodão e soja na Matupiba, região que compreende os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
Os repasses começaram com o empresário João Franciosi, que transferiu recursos para a empresa Villa Bella das Furnas Participações e Negócios Ltda., controlada por Paulo Augusto Ramos dos Santos. Entre setembro de 2023 e agosto de 2024, a companhia recebeu R$ 106,3 milhões, segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Depois dessas operações, parte do montante — R$ 26 milhões — foi enviada pela Villa Bella aos advogados Juarez Chaves e Germano Coelho. As investigações apontam que os dois teriam intermediado a compra de uma sentença junto ao gabinete do desembargador José James.
Os repasses começaram com o empresário João Franciosi, que transferiu recursos para a empresa Villa Bella das Furnas Participações e Negócios Ltda., controlada por Paulo Augusto Ramos dos Santos. Entre setembro de 2023 e agosto de 2024, a companhia recebeu R$ 106,3 milhões, segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Depois dessas operações, parte do montante — R$ 26 milhões — foi enviada pela Villa Bella aos advogados Juarez Chaves e Germano Coelho. As investigações apontam que os dois teriam intermediado a compra de uma sentença junto ao gabinete do desembargador José James.
Em nota, o advogado Paulo Ramos negou o envolvimento com o caso, ressaltando que sempre atuou de forma transparente e dentro da legalidade.
Aliado
João Franciosi foi um dos empresários que apoiou a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022, ocasião em que desfilou pela Esplanada dos Ministérios.
A reportagem do Jornal GGN entrou em contato com os investigados citados na matéria, porém não obteve retorno. O espaço segue aberto para novos posicionamentos.
*Com informações do Metrópoles.