O CANTOR LINDOMAR CASTILHO MATOU SUA MULHER, A CANTORA ELIANE DE GRAMMONT COM 5 TIROS, POR CIÚMES, FOI FEMINICÍDIO, MAS A CAUSA DO CIÚME É OUTRA: HOMOSSEXUALIDADE

0
lindomar-castilho-o-incomparavel-vol.-2 (1)

PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

 

Sem delongas, pois é um caso que se alonga por variações simulantes.

 

O CASO LINDOMAR CASTILHO

 

Lindomar Castilho era um um cantor com tanta importância para sensibilidade-musical como os tais cantores agronejos: nenhuma. Suas músicas eram repletas dos valores sentimentais compostos dos mais baixos graus de potência de agir: afetos obstruídos pela culpa,  medo e ódio. O que vende como mercadoria psicopatológica-social para manter o mercado-lucrativo da dor do sistema capitalista-capitalístico. 

 

Neste quadro-triste da sociedade de consumo, Lindomar fez sucesso na década de 70, impulsionado por novela da Globo, embora fosse figura carimbada de todas TVs de consumo. Afirmavam que ele era cantor de bolero. Não precisa conhecer as partituras de Ravel para saber que de bolero ele não expressava nada.

 

Em 30 de março de 1981, sua ex-mulher, Eliane Grammont, estava apresentando um show na casa paulista Café Belle Epoque, com a presença de seu namorado. Lindomar, impulsionado pelo ciúme, atirou em Eliane cinco vezes e duas vezes no namorado dela. 

 

Lindomar, foi julgado e condenado para cumprir pena de 12 anos.

 

Da relação breve de Lidomar e Eliane, nasceu Lili Grammont, hoje coreógrafa e que  posteriormente passou a conhecer muito mais o pai e entendeu trata-se de um misógino que gostava de dominar as mulheres.

 

FREUD, LINDOMAR E OUTROS MISÓGINOS E FEMINICIDAS

 

Diagnóstico breve e leve: Todo homem que odeia as mulheres teve uma relação conturbada com a mãe. Não conseguiu formar uma imago-boa dela cuja dificuldade maior ocorre no Complexo de Édipo pelo medo da castração fantasiada como medo do pai, seu rival.

 

Para sublimar o sentimento de rejeição que o futuro misógino sente da mãe e o medo do pai, o menino produz, em relação ao pai, um Ego: a Idealização do Ego: ele quer ser como pai, ao mesmo tempo quer o pai. Na chamada vida vai ocorrer a sublimação quando ele faz das instituições, simbolicamente, o pai.

 

Se o menino não sair do medo de castração e manter essa imagem distorcida da mãe e a identificação com o Ideal do Ego paterno, quando crescer – só cresce fisicamente, visto que atrofia psiquicamente – vai sublimar esse conflito sexual através dos comportamentos misoginia e homofobia, na verdade, medo de mulher e desejo pelos homens.

 

Para ele, em relação as mulheres, esses traumas sexuais-castradores, são mais fáceis de sublimar, já que a sociedade é hominista-patriarcal-hebraica-romana-paulínea-burguesa, então ele acredita que é direito do homem ofender a mulher de todas as formas. E até matar, como fez Lindomar (rimou).

 

Mas, ele se engana: o ódio pelas mulheres é, em verdade, desejo pelos homens que simbolicamente representam seu pai. Assim, todo misógino é homossexual. Não confundir com o homossexual assumido que tem uma existência saudável sem ódio e nem pulsão vingativa que esse camuflado heterossexual tem. O homofóbico é, quase sempre, cultuador, ou é, nazifascista.

 

Nesse quadro se entende que o ciúme é homossexual, já afirmaram Freud-Lacan. Para entender melhor: um homem que tem uma mulher não tem ciúme dela com outro homem, mas sim, ciúme do homem com ela: ele quer o homem que acredita que quer sua mulher.

 

A repetição do Édipo: sua mulher é sua mãe, o tal amante é seu pai. Ele quer a experiência homossexual que não experimentou com pai quando preso no complexo de castração. É por isso que machão é um sintoma-homo. Mesmo que tenham mulher e filhos. Em muitos é um recurso de ocultar a pulsão-homossexual.  

 

Existem várias formas de sublimação homossexual no homem. Se agrupar em torcida predominantemente da macharada e soltar o sintomático grito-urro. Deixar a mulher em casa para ir se encontrar com os parceiros nos bares da vida. E por aí vai.

 

Desta forma, Freud e Lacan, afirmam: Todo ciúme é homossexualidade. Tanto no chamado homem e na mulher. Claro sintoma paranoico. É por essa razão-paranoica que as letras do cancioneiro fútil e inútil encontra-se recheado desses falsos conflitos: é cornismo para todo lado. E como vende.

 

Vejam e leiam a fórmula de Freud no Caso Schreber: Memórias de um Doente dos Nervos. 

“Eu amo ele.

Eu não o amo – eu o odeio.

Ele me odeia.

Eu não o amo – eu o odeio – porque ele me persegue.

Eu não o amo – eu amo a ela.

Eu não o amo – é ela que eu amo – porque ela me ama.

Não sou eu que amo um homem – ela o ama.” .

 

O QUE DISSE A FILHA DE LINDOMAR CASTILHO SOBRE ELE 

 

 “Meu pai partiu! E como qualquer ser humano, ele é finito, ele é só mais um ser humano que se desviou com sua vaidade e narcisismo. E ao tirar a vida da minha mãe também morreu em vida. O homem que mata também morre. Morre o pai e nasce um assassino, morre uma família inteira”.

 

Como afirma Dona Sentimetaltica: “E ele tem um nome tão cativante: Lindomar: Dois conceitos belos: Lindo e Mar. Quem não gosta de um lindo mar? Todo surfista gosta”.  

 

   

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.