LUIS NASSIF: A MELHORIA DO EMPREGO E DA MASSA SALARIAL

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Na composição do emprego, houve aumento em quase todos os setores – inclusive em Agricultura, que tem tido uma redução sistemática

 

Valter Campanato – Agência Brasil

Os dados do mercado de trabalho são alvissareiros.

Em relação a 12 meses atrás, a força de trabalho ocupada aumentou 2,4 milhões, e os desocupados + fora da força diminuíram 1 milhão. A taxa de desemprego é de 3,5% da força de trabalho.

 

Quando se entra nos conceitos de cada linha, o quadro fica mais claro.

Força de trabalho (FT) – são 108,6 milhões de pessoas. Desse total, 102,4 milhões estão ocupados e 6,1 milhões estão desocupados.

Mas o contingente fora da força de trabalho é de 65,6 milhões, o equivalente a 60,5% da FT.

Entram aí estudantes em dedicação integral, aposentados, donas e donos de casa, pessoas com problemas de saúde ou os chamados desalentados, que desistiram de procurar emprego. Esse contingente aumentou 0,2% em 12 meses.

Outro dado relevante é o gráfico com a soma de Desalentados + Subutilizados no emprego. Em termos proporcionais, vem caindo desde 2024.

Na composição do emprego, houve aumento em quase todos os setores – inclusive em Agricultura, que tem tido uma redução sistemática de empregados.

E a massa de salários voltou a crescer.

O próximo gráfico é interessante. Uma das linhas é o crescimento da população. A outra, é o crescimento da população empregada. Repare que, de 2015 para cá, houve um descolamento entre as duas linhas. Agora, o nível de emprego voltou a se encontrar com o do crescimento populaciopnal.

 

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