SARTRE, O MAIS ENGAJADO FILÓSOFO DA HISTÓRIA, REJEITOU O NOBEL. SABIA QUE ELE ALIMENTA EGOS-TRISTES COMO DA FASCISTA, MARÍA CORINA COM SUA PAZ-CAPITALISTA
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“A Questão fundamental é: Que fez você de sua vida?”
Sartre
Quando a cultura inútil é útil para produzir sarro!
O sueco Alfred Nobel, nasceu em 21 de outubro de 1833 e morreu em 1896. Sua fortuna começou quando inventou a dinamite e passou a criar e expandir produtos bélicos. O que lhe colocou na posição, invejável, de um homem preocupadíssimo com a paz. Mas, a forte publicidade, lhe esculpiu a personagem respeitada que até hoje é considerada.
Como se transformou em alguém riquíssimo, resolveu salvar a alma: deixar 94% de sua herança para servir de premiação aos que eram, e são, considerados homens e mulheres de valores invejáveis.
E, como não podia ser diferente, a premiação recebeu seu nome, Nobel.
Nobel da medicina, da Física, da Química, da Literatura, da Fisiologia, da Paz, este criado em 1901. Uma premiação que é o maior suporte psíquico para quem sofre do sintoma, transtorno do Ego-Frágil. Os que necessitam da consideração, da homenagem, do reconhecimento, em função de forte sentimento de inferioridade e baixa autoestima. Embora sejam considerados importantes em suas comunidades de saberes.
O Prêmio Nobel é essencialmente um trunfo dos valores da consciência-burguesa, como o Oscar. Daí, porque se sente bem representada pelos que lhes são iguais. Principalmente os fascistas premiados.
Um belo exemplo dos nobelistas:
Em 1949, o Prêmio Nobel de Fisiologia, Medicina, foi concedido ao médico português, Egas Muniz. Criador de nada mais do que a lobotomia. A técnica-médica de destruição cerebral dos pacientes psicóticos para mantê-los passivos e sem vida opiniosa. É considerado na Psiquiatria Humana, inimigo pervertido da Política de Saúde Mental. Sua técnica foi, e é, usada pelos sistemas nazifascistas. Viva, o Nobel!
LIBERDADE PARA O SER SEM NADA
Em 30 de outubro de 1948, o Papa Pio XII, aquele que abençoou, em nome de deus, as armas de Hitler qualificadas por ele, de Santa Cruzada, publicou um decreto Santo Ofício, colocando no Índex da Igreja Católica, todas as obras do conhecidíssimo (até em Manaus), respeitado e invejado Filósofo Existencialista, Jean Paul Sartre.
Mas, Sartre é Sartre, não é Papa Pio XII.
Em outubro de 1964, Sartre, ganhou o Prêmio Nobel. Mas, como Sartre é Sartre, matou no peito: rejeitou o simbolismo dos Egos-Frágeis, porque sabe que o Prêmio Nobel representa a consciência burguesa que ele luta contra por ela cultuar a exterminação da Liberdade Humana.
Por esse seu ato Político de Dignidade e Honestidade com os trabalhadores, os guerrilheiros e os pobres do mundo, o alcunhado filósofo cristão, Gabriel Marcel, carregado de dor, cuspiu sua nobre alma em Sartre embalada pelas condenações carinhosas: “difamador inveterado”, “blasfemo sistemático”, de opiniões “perniciosas e venenosas”, “patente corruptor da juventude”, “coveiro do Ocidente”.
Mas, o consolo burguês, como premiação, continuou, paranoicamente, perseguindo o Filósofo mais Engajado da História.
ONDE O SER MOSTRA O QUE É O NADA
Três mostras:
– Antes do caso Nobel, já em 1945, lhe outorgaram a Ordem da Légion d’Honneur, mas ele matou no peito: rejeitou.
– Em maio de 1949, o “coveiro do ocidente”, foi atentado por Mauriac para ser mais um “imortal” da Académie Française, e, novamente, matou no peito: rejeitou a imortalidade. Só que tirou sarro dos imortais: “Não vou aprender igualdade na companhia daqueles que ostentam seu próprio sentimento de superioridade”.
– Depois, matou, novamente, no peito: recusou entrar no Collége de France que seu amigo Merleau Ponty fazia parte. Mas ele não é filósofo. É psicólogo da percepção. Mas tarde, foi a vez de Foucault entrar. É outra história. Sartre só um.
CORINA, A BELEZA DA PAZ OPRESSORA
Agora, como não poderia ser diferente, a venezuelana-fascista, Maria Corina Machado, foi felicitada com o Nobel da Paz revertido capitalisticamente em alguns milhões.
A comunidade nazifascistas comemorou como vitória, porque em sua estupidez, o importante é manter a ilusão que tem magno valor para o mundo. Quando o Mundo Democrático sabe que Corina, não tem qualquer sentido de Paz. Tudo nela é ambição individualista-familialista-capitalista. Golpe em nome dos valores burgueses. Daí, sua ligação com os EUA o que não lhe impediu de concorrer contra seu ídolo, Trump.
Mas a grande leseira, é que ainda tem brasileiro, que se toma como intelectual-esquerdista, que acredita que foi uma ofensa conceder o Nobel da Paz para a fascista em função de sua personalidade-golpista. Como se o Nobel concedesse superioridade e respeitabilidade em seus ganhadores.
Como diz o hermano, Juanito Chaveiro: “É muita babaquice dessa gente que acredita que conhece os valores e as ilusões burguesas, mas fica lamentando o espectral óbvio. Vão estudar dignidade-libertária-sartreana, seus otários e otárias! Não é mesmo, manas e manos!?”