O NAZISTA, NETANYAHU, AFIRMOU, APÓS ASSASSINATOS DE PALESTINOS QUE BUSCAVAM ALIMENTOS, QUE VAI CONTINUAR O MASSACRE, MESMO COM “PRESSÃO INTERNACIONAL”

“A campanha continuará e, junto com meus colegas, resistirei a qualquer pressão internacional destinada a pôr fim a ela” , disse o primeiro-ministro israelense
Sputnik – O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira (29) que existe uma “necessidade” de eliminar todos os grupos do movimento palestino Hamas para alcançar a vitória.
Durante uma coletiva de imprensa, Netanyahu destacou que a liberdade de ação das forças militares israelenses desde o início da guerra é sem precedentes na história do Estado.
“A campanha continuará e, junto com meus colegas, resistirei a qualquer pressão internacional destinada a pôr fim a ela. A vitória sobre o Hamas exige a eliminação de todos os seus batalhões, inclusive em Rafah”, afirmou o primeiro-ministro.
Netanyahu ressaltou a importância dessa medida para garantir a segurança do Estado de Israel e destacou a determinação em prosseguir com a campanha, independentemente das pressões externas. A declaração do líder israelense ocorre em meio a uma escalada de tensões na região, com o Hamas sendo alvo de intensos ataques.
Saiba mais:
Autoridades de saúde em Gaza relataram nesta quinta-feira (29) que disparos israelenses contra pessoas que aguardavam por ajuda humanitária perto da Cidade de Gaza mataram 112 palestinos e feriram 760, de acordo com a Al Jazeera. Segundo a GloboNews, as Forças de Defesa de Israel alegam terem se sentido ameaçadas diante da multidão que avançava sobre caminhões de um raro comboio de ajuda humanitária que conseguiu chegar ao Norte da Faixa de Gaza.
Enquanto os palestinos são alvejados tentando acessar a pouca ajuda humanitária que entra em Gaza, manifestantes israelenses tentam impedir a entrada de ajuda no território, ainda conforme noticia a Al Jazeera. “Os manifestantes israelitas bloquearam novamente camiões de ajuda a caminho de Gaza através da passagem [Karem Abu Salem] Kerem Shalom”, disse o grupo de direitos humanos israelita Gisha numa publicação nas redes sociais.