PT DE MANAUS TENTA REASSUMIR O CONCEITO-SINGULAR DE POLÍTICA AO REALIZAR DEBATE PARA TRATAR DE CANDIDATURA PRÓPRIA PARA PREFEITURA

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O Partido dos Trabalhadores (PT) de Manaus já vem há anos em um processo de quase irrefreável degeneração política. Apresenta um quadro clínico que remete ao enunciado do filósofo Nietzsche quando ele comenta o desaparecimento de um partido ao contestar o comentário que diz que “este partido foi destruído devido a esta ou aquela falta que cometeu” afirmando que “um partido que comete esta ou aquela falta agoniza, não possui a segurança do instinto… Toda falta é consequência da degeneração do instinto”. 

 

Há muito tempo o PT de Manaus iniciou a degeneração do seu instinto-Político. E as acusações entre seus membros são várias. Algumas afirmam que tudo começou com o seu atual presidente, Sinésio Campos, que se aproximou das direitas do Amazonas se submetendo às suas determinações como um triste reacionário-fisiológico.

 

Porém, quem conhece o partido sabe que a degeneração do PT de Manaus não pode ser atribuída só ao Sinésio. Outros, considerados intelectuais e históricos do partido, como Marcos Barros, Renan Freitas Pinto, Marilene Correa, Ademir Ramos, José Aldemir, entre outros, também se uniram aos representantes máximos das direitas como os governadores Gilberto Mestrinho, Amazonino Mendes, Eduardo Braga… Que aliás, devem ser tidos como fálicos socialistas, posto que o único socialista do partido era (porque saiu), o historiador Aluízio Nogueira, criador do programa Orçamento Participativo. Assim, a degeneração mostrada por Nietzsche se confirma. 

 

Para quem cultua o misticismo com sua força supersticiosa, essas aderências desses fálicos-socialistas, pode ser tida como uma premonição do que Lula realiza hoje entusiasticamente em forma de conchavo e barganhamento com às direitas vorazes, despudoradas e pegajosas comandadas por Lira e a gangue bolsonarista. Só a DEMOCRACIA sabe. 

 

Entretanto, alvissareiras práticas se mostram nos tempos atuais como forma de levar o PT ao seu verdadeiro sentido de Política e de Partido.

 

Depois de ter data marcada no dia 28 de novembro, ontem, dia 16, às 9 horas, o Diretório Municipal do partido, sob o comando de seu presidente Waldemir Santana, conjuntamente com mais de 100 membros, se reuniu para debater o tema fundamental de qualquer partido que é a participação concreta na disputa de um cargo majoritário. No caso em questão, especificamente, a prefeitura de Manaus com candidatura própria, já, que até qualquer analfabeto político sabe, que o objetivo de um partido é o Poder. 

O debate ocorreu ativo, criativo e alegre. Todos concordaram com a participação no pleito municipal com candidatura própria.

 

Todavia, para afirmar o filósofo Nietzsche, o presidente, Sinésio, aliado do governador bolsonarista, Wilson Lima, impulsionado pela força degenerante, marcou uma reunião, no mesmo horário, na sede do partido para realizar um balancete anual, inaugurar uma sala nomeada de Lilás e, de quebra, realizar farta distribuição de panetone. Que para o bem do panetone, compareceram apenas só os apaniguados cujo número só deu para formar dois times de futebol de campo com direito a um reserva.

 

Como diria o pedagogo paulofreiriano, diretor de teatro e ator, Abdiel Moreno: Resulta, resultado: os panetones que escaparam ficaram felizes.

 

 

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