FILÓSOFO MARCOS JOSÉ, PUBLICA NOVO LIVRO: A TIRANIA DA SUPERSTIÇÃO
PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG
“Os filósofos não brotam da terra como cogumelos, eles são frutos da sua época e de seu povo, cujas energias, tanto as mais sutis e preciosas como as menos visíveis, se exprimem nas ideias filosóficas. O espírito que constrói os sistemas filosóficos no cérebro dos filósofos é o mesmo que constrói os caminhos de ferros com as mãos dos trabalhadores. A filosofia não é exterior ao mundo”.
Karl Marx
Este novo livro de Marcos José, A Tirania da Superstição, é uma clara condensação – no sentido freudiano onde é impossível distinguir quais as imagens são nitidamente concretas responsáveis pela condensação – dos enunciados imperativos que dominam a sociedade pós-moderna em sua forma clandestina, viscosa, em que qualquer suspeita de seu poder é quase imperceptível, em função de sua sedutora obscenidade, como na forma do obsceno tratado pelo filósofo-sociólogo francês, Jean Baudrillard, visto que todo contato real encontra-se impossibilitado dado o grau de simulação predominante.
Tamanhos são os encadeamentos-enunciadores dominantes na sociedade que circulam e agem em todos os territórios existenciais, que poucos percebem as urdiduras perpetradas e processadas pelos conteúdos e expressões destes encadeamentos que modelam comportamentos estereotipando-os para que cotidianamente sejam reiterados pela força do narcisismo obsessivo voltado exclusivamente para a manutenção destes personagens que se repetem-domesticamente, se alimentam nessa repetição-domesticação protegendo fetichistamente essa semiótica-dogmática dominante do sistema capitalista/capitalístico paranoicamente voraz.
É esta a tirania que Marcos José enuncia como a predominância de um poder-modelo que se encontra espalhado por todos os territórios presente como verdade única e insubstituível. Embora, não passe de aparência. Mas uma aparência que em sua categoria-mágica consegue censurar e oprimir sedutoramente seus sujeitos-sujeitados necessitados de senhores enunciadores de pressupostos místicos, míticos, fetichistas, reificados-coisificados, produtores das consciências supersticiosas responsáveis pela imobilidade do movimento real, já que como sujeitos-sujeitados abstratos, não podem agir como sujeitos históricos para que a práxis e a poieses sejam o Devir movimentador das formas-reais-mutantes e dos quantas-desterritorializantes como movimento real da Vida.
Nesse agenciamento de enunciação coletiva, A Tirania da Superstição não reduz a superstição ao sentido ilusório da magia do sobrenatural posto pelas religiões, mas a insensibilidade e irracionalidade de não se poder perceber e conceber o mundo como Morada-Ontológica da Dimensão-Humanidade. A Vocação do Existir.
Marcos José é filósofo, teatrólogo, teórico da psiquiatria materialista, membro da Associação Filosofia Itinerante (AFIN), escritor e autor dos livros Tagarelando em Nietzsche e Sob a Ordem da Zona Escura, entre outros.
Valor do livro: R$ 30.
Se lhe interessar, você pode adquirir pelo e-mail: afinsophiaitin@yahoo.com.br
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