NA PRÁXIS-POIESES DEMOCRÁTICA, A APLICAÇÃO DA LEI É IMPRESCINDÍVEL, MAS É ESSENCIAL CONHECER OS GERMES DA ILUSÃO E DA LOUCURA

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

 

A DEMOCRACIA não é um Corpus-Totalizado em Si. Como conceitua a Mônada fechada em si, o filósofo Leibniz. A DEMOCRACIA é um Processual-Dialético-Contínuo interminável como Movimento-Real realizando-se pelas Potências da Práxis e Poieses. Porém, nesse Processual-Dialético-Contínuo o Movimento-Real encontra germes-patológicos como fomentadores da ilusão e da loucura como expressão da semiótica-dogmática do sistema-paranoico-capitalista-capitalístico. O que Karl Marx chama de psicopatologia social do capitalismo.

 

Como a DEMOCRACIA não é um Corpus-Totalizado em Si, é impossível que qualquer força-paranoica possa atingi-la. No máximo essa força-paranoica toca em suas representações materializadas como os prédios e seus objetos dos Três Poderes, Executivo, Judiciário e Legislativo que foram depredados pelos psicóticos-bolsonaristas.

 

Esse, o desespero dos golpistas: não poderem experimentar a DEMOCRACIA para assassiná-la. Ela não é o Outro deles. O que revela a impotência deles. A constatação de suas autonegações. A confirmação de que a ilusão do poder, sem ter poder, é a confirmação do delírio que não tem reflexo da realidade. Da mesma forma que são impossibilitados de experimentarem a Dimensão-Nacional-Democrática da Bandeira Brasileira. Para eles a Bandeira Brasileira é um trapo que, no máximo, serve para auxiliar em seus delírios e serve de toalha para enxugar seus decrépitos corpos cansados-alienados da Sociedade. 

 

Para facilitar o entendimento dessa psicopatologia que deve ser conhecida por todos DEMOCRATAS para que continuem como Práxis e Poieses do Processual-Dialético-Contínuo do Movimento-Real. O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (SECOM), Paulo Pimenta, afirmou que mais de 80% dos depredadores estavam alcoolizados e o resto estava sóbrio, posto que a missão deles era roubar os documentos das instituições e precisavam de atenção sobre os locais.

 

Como mostra o sistema-estrutural da psicanálise, a mente é dimensionada em três estruturas: ID (Inconsciente), Ego e Superego. O ID é o território-depósito das representações-reprimidas. O Ego é território-consciente da Objetividade. O Superego é o território personalizado como autoridade, lei, regras, censura e punição. Todo momento o Ego luta contra as investidas do ID, as imposições do Superego e as representações do mundo exterior caso contrário ele sucumbe em neurose ou psicose. Embora, Freud afirme que todos nós somos neuróticos, por tal, pacientes dele. E ele dele. 

 

O Ego se esforça para conter os impulsos e suas consequências das frustrações, ambição, timidez, medo, baixa autaestima, covardia, ódio, inveja, ciúme, vingança, perversão, tara-sexual, todos controlados pelo Superego. Porém, quando sob o efeito do álcool, esses mecanismos de defesa do Ego são liberados pelo Superego, aí, manas e manos, se segure.

 

O covarde vira valentão, o tímido vira ousado, o baixa- autoestima vira o onipotente, o tímido com mulher vira Don Juan, o medroso fica corajoso, o odiento vira destruidor, o coprofílico realiza seus prazeres com as fezes: arria o barro em público, olha, toca, cheira, come as fezes em total regressão-sádica anal em que a violência sublima a repressão imposta pelos pais em sua fase anal, o tarado sexual vira estuprador e muitas vezes experimenta o prazer anal: pratica a homossexualidade na força sodômica da orgia que estava contida sintomatizada em homofobia, visto que todo ódio contra o homossexual é mecanismo de defesa contra os impulsos incestuosos em relação com a imagem-sexual do pai. É o menino implorando: Papai, me enraba!  

 

Entretanto, como mostra a letra do Rock Cabocão: “Depois que passa a lombra acaba a festa”. Quando passa o efeito do álcool ou da cocaína ou outra droga euforizante e o Superego toma seu lugar vem o sentimento de culpa, o medo da punição, o pavor da aplicação da Lei. O Ego voltou ao seu estado de contínua defesa. São estes tipos psicopatológicos que depredaram os prédios dos Três Poderes. E os que não estavam alcoolizados, estavam dominados pelas forças da ilusão e da loucura da semiótica-dogmática-paranoica da moral do sistema-capitalista-capitalístico. São os exemplos dos sujeitos-sujeitados pelo modelo esquizofrenizante do sistema-dominante.

 

 Todavia, é essencial, também, conhecer o conceito de foraclusão localizada desenvolvido por Juan David Nasio, psicanalista-lacaniano argentino-francês, em que ele afirma que existem pessoas tidas como normais que experimentam episódios-psicóticos, e pessoas consideradas psicóticas que experimentam episódios de normalidade. 

 

Estas pessoas encontram-se perambulando por todas as classes da sociedade brasileira e podem, em um caso ou outro, servirem aos propósitos nazifascistas de Bolsonaro cuja ‘normalidade’ já é conhecida pela maioria da população do país. 

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