BOLSONARISTAS CONFIRMAM, EM BRASÍLIA, O CARÁTER-PSIQUIÁTRICO: RETENÇÃO-SÁDICA-ANAL: DESTRUIÇÃO COMO SUBLIMAÇÃO DA IMPOTÊNCIA-SEXUAL

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

 

Quando do impeachment do Collor, nós estávamos empurrando umas amargosas em um boteco na Rua Ipixuna, no Centro de Manaus, na boa companhia do filósofo Guaraciaba Junior, ou o Guará, para os íntimos e não íntimos, e ele apresentou esta questão: “O que tu achas do  que está acontecendo no Brasil?”. E nós respondemos: “Um bom momento para psiquiatrizar o país”.

 

Não que a loucura seja só sintoma de pessoas indicadas para clínicas. Existem sujeitos-sujeitados, os passionais, que apresentam sintomas claros de loucura ameaçadoras, mas estão transitando livremente entre nós, como dizem os filósofos Deleuze e Guattari.  

 

Eleição, golpe, são importantes momentos para psiquiatrizar o Brasil. E a eleição de Bolsonaro, ulá-lá! Estavam todos os sintomas ali. Mais de 56 milhões de eleitores brasileiros, agora mais ainda, transitando normalmente pelo país, realizando seus deslocamentos-projetivos: transferindo para Bolsonaro suas subjetividades neuróticas e psicóticas com a maior tranquilidade tida como racional. Não precisa ler a obra do psiquiatra alemão, W. Reich, A Psicologia de Massa do Fascismo, para entender o que encontra-se em questão.

 

Ontem, Um Belo Domingo, como diria o escritor e roteirista cinematográfico espanhol, Jorge Semprún, as aberrações-bolsonaristas resolveram desnudar seus conflitos-psiquiátricos sadista-anal como sintoma de suas impotências-sexuais. Violentaram, quebraram, rasgaram, cortaram, pisaram, os objetos-caracterizadores dos Três Poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. O que é próprio dos degenerados filogenêtica e ontogeneticamente, como mostra o filósofo Nietzsche.  

 

É fácil entender psiquiatricamente. Na fase-anal a criança, pré-edipiana, com o corpo erotizado, tem seu prazer-libidinal-narcísico no ânus. Esse prazer é caracterizado por reter e soltar as fezes. No caso da retenção, trata-se de sadismo-retentivo-anal.

 

Se a criança não for levada a usar esse momento para realizar a castração-anal, como mostra a psicanalista Françoise Dolto, que é educacionalmente usar essa energia para modelar, desenhar, corta e picar papeis, etc, ela continuará fixada nessa fase e quando da vida adulta ela vai apresentar compulsivamente pulsão de morte para bater, destruir, furar, pisar, como ocorre com os torturadores, os lutadores, todos os homens violentos, e outras formas de destrutividades praticadas contra o corpo do outro ou contra o que para o sadista-anal, simbolicamente, lhe possibilita o prazer fálico.

 

Como ele ficou fixado nessa fase-anal ele não entra na fase-genital saudável. Ele vai ter um ego perturbado por conflitos-sexuais: impotência-sexual que é sublimado pelo ódio, a inveja e a vingança. O sintoma básico de todo nazifascista. Homossexualismo uranista: prática da homossexualidade prepotente destrutiva. 

 

Em síntese, é essa realidade que perturba os nazifascistas-bolsonaristas. Como o Estado não pode psiquiatrizar eles, o certo é fazer prevalecer as Leis Constitucionais como Lula e o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o ministro Alexandre Moraes estão fazendo.

 

Pois é, não estamos neste momento em um boteco tomando umas amargosas na companhia do companheiro-filósofo, Guará, mas a psiquiatria-materialista-esquizoanalítica, continua em seu processual dialético procurando subjetivar a Saúde Mental da Democracia Brasileira. 

 

    

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