ALCKMIN É AMEAÇADO POR BOLSONARISTAS E SÃO DETIDOS PELA POLÍCIA FEDERAL, EM BRASÍLIA

Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito, saindo da reunião com o ministro Ciro Nogueira acompanhando pelo Aloizio Mercadante e Gleisi Hoffmann, membros da equipe de transição do PT, no Palácio do Planalto. Sérgio Lima/Poder360 03nov2022|
Publicado por
Foto: GloboNews
Dois apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) foram detidos pela segurança do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) na noite de quarta-feira (23), por ofender o ex-governador de São Paulo e desacatar agentes da Polícia Federal, em Brasília, segundo a Folha de S.Paulo.
O caso ocorreu quando Alckmin chegava ao saguão do hotel onde está hospedado, na região central da capital, por volta de 23h30. Os homens foram detidos e um deles se identificou como agente aposentado da PF. De acordo com a equipe de segurança, ele estava armado. Os dois usavam camisetas com a inscrição “União Patriotas do Brasil”.
Conforme o depoimento de um dos policiais, o homem identificado como Rosemário Queiroz foi em direção a Alckmin e começou a ofendê-lo, dizendo que ele era “uma vergonha”. Os policiais tentaram afastar Rosemário para que o vice-presidente eleito seguisse em direção ao seu quarto. O homem reagiu aos agentes e disse ter “liberdade de expressão”.
Rosemário teria chamado um policial federal de vagabundo por estar “defendendo um ladrão”. O agente relatou que, depois que a situação estava controlada, um amigo do homem apareceu. Alcides Frederico Moraes Werner estava “visivelmente armado” e questionou a atuação dos seguranças: “Polícia Federal é o caralho, eu que sou policial”, disse, segundo o depoimento. Ele afirmou ser agente aposentado da PF.
Alcides também teria dito que os agentes estavam errados “ao defender um ladrão” eleito em uma eleição fraudada.
O policial afirmou que a equipe de segurança interveio para evitar que outras pessoas se exaltassem. Ele disse ter feito “uso progressivo da força” e destacou que nenhuma arma de fogo foi sacada. Os dois homens vestiam camisetas com a inscrição “União Patriotas do Brasil”. Eles foram levados para a Superintendência da PF no Distrito Federal e depois foram liberados.