DIANTE DA REALIDADE IRREVERSÍVEL, BOLSONARO ATENDE MENSAGEM-DEMOCRÁTICA DE DEUS, MULHERES E HOMENS: PEDE PENICO

Brazilian President Jair Bolsonaro listens during a bilateral meeting with US President Joe Biden (out of frame) at the 9th Summit of the Americas in Los Angeles, California, June 9, 2022. (Photo by Jim WATSON / AFP)

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Aliás, Bolsonaro já havia pedido penico logo que foi eleito por mais de 56 milhões de sádicos-masoquistas. Na época, ele afirmou que não acreditava que ia ser eleito. Sua candidatura não era para valer. Era como se fosse uma brincadeira. Na verdade, uma leseira. Uma leseira-perversa, mas que hoje, para o bem do povo brasileiro, se transforma em verdadeiro penico.

 

Lógico, que ao sentar no trono-palaciano sofreu um imenso choque de realidade e exacerbou seu ego-narcísico: acreditou que tinha sensibilidade, inteligência e moral para governar o Brasil, zil, zil. Um estado-psicológico só entendido através da magia dos gêmeos alucinaldo e deliriowiski. E ele gostou e se sentiu importante. Ainda mais cercado por tapados, imbecis, travados, impedidos na meta, lambaios, obscuros, assombragéticos, brutamontes, cavernosos, e outros habitantes do universo anti-humano.

 

“Gozou de tanta emoção”, diria o poeta sobralense (nada a ver com Ciro, o ensandecido, que é paulista e não cearense), Belchior. Gozando abestalhadamente botou fé que era um gênio-político e perambulou enroscado pelo simbólico e imaginário. Só que, como diz a moçada do Fundo do Quintal, “O tempo passou…”, e não lhe permitiu a continuidade da segura e gratificante perambulação. Lhe colocou Carlos Drummond de Andrade com sua  “pedra no meio do caminho”. O Sísifo de Garanhuns: lula! O arigó que sabe o peso da pedra, seu valor e sua função. 

 

Diante de Lula, escafedeu-se sua perambulação simbólica e imaginária sustentada em si pelos seus gêmeos alucinaldo e deliriowiski. Mudou tudo em si. Sua percepção passou a perceber no horizonte uma névoa que lhe causava assombro, embora não conseguisse distinguir. Porém, logo a névoa passou a se formar em sua percepção, como mostra a gestalt. Tornou-se nítida. Era o penico. Se pelo menos soubesse quem é Marx, o impossível para sua anêmica faculdade-intelectiva, constataria a revolucionária enunciação do mouro de Trier: “Tudo que é sólido se desmancha no ar”.

 

Loucura esperar de Bolsonaro tal conhecimento. Além de quê, sua condição não tinha nada de sólido. Ele que girava no devaneio de uma mágica-solidez. A prova é Lula. Que ele nunca imaginou ter que enfrentá-lo em uma disputa eleitoral. Como diz a sabedoria nordestina e nortista: “é muita farinha para seu pirão”. É possível que o único e maior sentido de importância que Bolsonaro tenha tido em toda sua improdutiva existência, seja essa disputa contra Lula. O que significa que Lula lhe concede importância. 

 

Agora, depois de Lula lhe conceder importância, encontra-se diante de uma situação irreversível: a derrota para aquele que lhe iludiu facultando-lhe importância, e não há outra saída, mas tão somente o penico. Não há como não atender a mensagem de Deus, mulheres e homens do Brasil, zil,zil. Penico, penico, penico, é o objeto e a ideia que lhe conferem um trisco de dignidade na situação irreversível.

 

Ele ainda anda se apresentando em algumas motociatas, falando mal de Lula, apoiando alguns candidatos escotomizados diante do real, afirmando que vai ao debate da Globo, propagando que vai ganhar no primeiro turno, ameaçando ministros do TSE, STF, fazendo sua tradicional encenação-fálica, mas o penico encontra-se em sua mão. O que a maioria de seus semelhantes já percebe. Razão do aumento das agressões contra os eleitores democratas que vão votar em Lula. Muitos já gritam desesperados: Papi, não nos deixe só! Nós somos tão pequenininhos e tão desprotegidos e fraquinhos!

 

O certo é que para Bolsonaro o dia 2 de outubro já era para ter passado. Mas, o tempo, é o tempo: ele tem suas regras-temporais. O jeito é ir se angustiando até domingo com o penico na mão. Não há poderes para mudar o irreversível. 

 

Se levarmos em conta o sentido real da existência, vamos entender que nada é desabonador para a jornada do Estar-No-Mundo. Pedir penico faz parte da existência. Se não fizesse ele não teria sido inventado. Aliás, ele é um objeto que transcende suas funções mictorial e anal-fezes. O que nos leva ao reconhecimento que o ato de pedir penico é, em verdade, um alívio. 

 

Como diz a irmã, Normalina: Bolsonaro, ao pedir penico tomou uma boa decisão-aliviadora. 

 

E quanto nós, democratas, só nos resta cumprir a tabela do voto no primeiro turno, correr para o abraço e vibrar:

LULA-LÁ! É GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!! 

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