PARA FREUD, O MENTIROSO-COMPULSIVO SOFRE DO TRANSTORNO MENTAL CHAMADO MITOMANIA. E QUEM ACREDITA NELE É UM TRANSTORNADO TAMBÉM

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A mentira é um mecanismo de defesa que o ego usa para se defender da objetividade que para ele é ameaçante. O que significa que todo mentiroso tem medo do real.
Ter uma falsa percepção, se enganar com a objetividade faz parte da existência, mas, compulsivamente, procurar negar a realidade para se proteger contra ela, é uma psicopatologia diagnosticada pela psicanálise como mitomania. Mito não como narrativa antropológica, história verdadeira, história da origem de um povo, mas como fabulação egoica nascida do pavor diante da realidade em função do sentimento de insegurança e insignificância que o mentiro tem perante a existência.
Sempre existiram mentirosos. Há mentirosos por todos os lados. Mas o Brasil de hoje apresenta uma exuberância de mentirosos que não satisfeitos com suas mentiras procuram convencer os outros que elas são verdades e que devem ser defendidas e usadas como modus de existência. Como a mentira (na linguagem jornalística chamada de fake news) é uma escotomização do real, o que acredita nela é um escotomizado: não percebe nitidamente a realidade. Logo, é um sujeito-sujeitado à mentira como transtornado mental. Também, um mitomaníaco.
A campanha eleitoral encontra-se dominada pela mentira. Porém, ela é mais praticada e visível na disputa presidencial tendo Bolsonaro e seus semelhantes-mentirosos como os mais atuantes. Ou seja, os mais mitomaníacos que por se tratar de psicologicamente enfermos, não têm qualquer pudor para mentir, pois para eles a mentira é verdade. Só os que percebem que trata-se de mentira são os que fazem uso da razão diante da realidade para quem essa realidade não é uma ameaça que deve ser negada com o recurso mágico da fantasia.
Todavia, a mentira, notoriamente, praticada por Bolsonaro não é em si um perigo que se resume nela mesma para a Democracia. O perigo, maior, para Democracia, é que a mentira praticada por Bolsonaro e seus bolsonoicos, é acompanhada pela violência. E como se sabe, com violência não se produz Democracia. Tomemos como exemplo a violência praticada pelos EUA, tão amado por Bolsonaro, contra outros povos em nome da paz democrática mundial. Pura mentira.
Em síntese, como a mentira é uma quimera, não tem Existência e nem Essência Real, para poder ser percebida e nem analisada, ela jamais terá como produto uma Sociedade com Predicados-Concretos. Na verdade, como mentira, jamais produzirá qualquer tipo de sociedade.
Como afirma a analista-política, Pentesileia Castanha, o exemplo maior do vazio-geral produzido pela mentira é o desgoverno Bolsonaro. Ele foi eleito com mentiras que foram de mamadeira de piroca passando por kit gay até a ameaça comunista, que foram comungadas por mais 56 milhões de mitomaníacos.
Como tratava-se de mentiras, a concretude do corpus-político-social do Brasil não foi abalada. Por isso agora é possível produzir a Democracia com um Candidato-Real.