CIRO, COM SUA CONHECIDA SAÚDE MENTAL, DUVIDOU DA SAÚDE DE LULA QUE RESPONDEU: “ESTOU COM DISPOSIÇÃO DE MENINO”. FALTOU PERGUNTAR: QUER EXPERIMENTAR?

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

 

Sabe-se: Ciro é destrambelhado. Também é dominado por forte sentimento de insegurança que o faz grandemente ressentido e magoado. Afetos que abalam a saúde mental de qualquer pessoa. Bem comparando, Ciro é traspassado por múltiplas noções-comuns que se encontram em tipos como Bolsonaro. Não é por acaso que ele tem inúmeros eleitores com semelhantes personalidades nazifascistas. 

 

Porém, o ressentimento e a mágoa de Ciro, se convertem em inveja quando ele tem Lula como perspectiva. Lula para Ciro é o seu alter-ego frustrado que a inveja explicita. Como é sabido, o invejoso quer ser e ter o que o outro é e tem como sua singularidade. Um delírio. Ainda mais, para Ciro, quando o outro é Lula. O incapturável, vide o desespero de Moro. Além de quê Lula é a impossibilidade-política de ser imitado. 

 

Mas na verdade, Lula é o alter-ego que agrada a insignificância de Ciro. Invejar Lula faz Ciro se sentir importante. No Brasil não existe ninguém que possa atrair a libido narcísica de Ciro para ele investir e se sentir existindo. Sem Lula, Ciro entra em estado de luto-melancólico: regressão-geral, antropofagia. Ou melhor: sem Lula ele desaparece de vez, visto que já se encontra quase invisível na cena política brasileira. 

 

Sem querer escrever sobre morte, já que “falar de morte é sujo”, como diz o filósofo Deleuze. Ou como afirma o filósofo Spinoza: “Um homem livre pensa menos na morte que na vida. Sua sabedoria é a meditação sobre a vida e não sobre a morte”. Mas, cedendo um pouco, em função do tema Ciro invejando Lula, pode-se fazer uma breve enunciação tanática. Trata-se da seguinte enunciação-fúnebre: Se Lula morrer primeiro que Ciro, podemos acreditar que Ciro vai chorar e sofrer mais que a intrépida, corajosa, combatente e bela Janja. Freud já dizia: quem inveja muito, ama o objeto odiado. Mas, não precisa ser Freud para saber que é o caso de Ciro.

 

  Em um dos seus sublimes momentos invejosos, Ciro afirmou que Lula estava doente. Lula, sorrindo, respondeu: “Estou com a disposição de menino!”. E o filósofo Zé da Zilda, para não perder a enunciação-libidinal de Lula, observou: Faltou o Sapo Barbudo perguntar para o Ciro: Quer experimentar!?  

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