DIZEM QUE O NAZIFASCISTA É ABERRAÇÃO DA NATUREZA. NÃO É! A NATUREZA É ELA POR SI MESMA EM SI MESMA: SUBSTÂNCIA

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Chacoalhando a estupidez com o filósofo holandês, Spinoza.
Deus Sive Natura! Deus É Natureza!
Nada existe na Natureza que não seja necessário. A Natureza é Substância. Ela existe em si e por si é concebida. A Substância é ela nela mesma. Nela nada existe de contingente. Tudo nela é necessário.
Daí, que a Substância, como Natureza, ela se apresenta de dois modus. Modus Natureza-Naturante, porque existe em si e é concebida por si. Modus Natureza-Naturada, porque cria, como Substância para existir, os entes e os seres como o Homem. Em nenhum dos dois modos cabe o nazifascista, visto não ter os atributos Sive Natura. Só a Substância-Natureza é Causa-Livre.
Todos os dois modos de Natureza existem como Potência. Não sendo causado pela Substância-Natureza, o nazifascista é impotente.
Para auxiliar na chacoalhada spinozista. Para o filósofo holandês, a Democracia é o Regime-Político da Substância-Natureza, porque resulta da composição de todas as potências dos homens e mulheres que criam o Estatuto de um Estado chamado de Civil cujo corpo inteiro é a Cidade, os negócios comuns chamados de Coisa Pública e os moradores da Cidade de Cidadão, visto gozarem dos privilégios oferecidos pelo corpus-constitutivos da Cidade, assim, como também, são tidos como Súditos, já que obedecem às Leis da Cidade.
Como é fácil de entender, nazifascista não pode ser chamado de cidadão. Ele não encontra-se inserido no Corpus-Constitutivo da Cidade com suas Leis-Democráticas. Como aberrações, não participaram da criação do Estatuto do Estado, e não o experimentam.
Para simplificar a afirmação de que o nazifascista não é uma aberração da Natureza é preciso fazer uso semiótico-político do conceito aberração. Aberração, como é público – só não para as aberrações -, é um signo-semiótico formado por dois signos-semióticos-latinos: ab e errare. O primeiro significa fora e o segundo errar, andar. Sintetizando, andar para fora de um território produzindo um percurso diferente deste território.
Simples! Em política, o território com seus agenciamentos de enunciação coletiva é a Democracia. Território, como diz a filósofa Bárbara Cassin, das experiências-coletivas homológica, linguagem dos iguais, e, homonoica, discurso-consciência dos iguais.
Neste quadro-semíótico-político, entende-se por que o nazifascista é uma aberração: ele foi concebido fora do corpus-constitutivo da Democracia. Ele perambulava e perambula fora do Território-Democrático. Ele não teve, e não tem, a vivência dos Corpus-Democráticos que formam a Relação-Ontológica de todos que vivenciaram os princípios, os postulados, os predicados, os valores coletivos que formam os Egos-Democráticos.
É por essa clara realidade que ele, como aberração, não domina a Linguagem da Democracia. Não domina os signos afetivos-cognitivos da Democracia. Não há como ele dialogar com um Democrata já que para haver diálogo é necessário que as duas partes dominem os mesmo sistema-linguístico que possibilita a construção-dialética do diálogo.
Com todos respeito, a filósofa Márcia Tiburi se equivocou ao escrever o seu livro Como Conversar Com Um Fascista. Não há como. Breve exemplo-próximo: o assassino, discípulo de ódio de Bolsonaro impossibilitado de conversar com Marcelo Arruda, líder do Partido dos Trabalhadores que ainda tentou conversar com a aberração-assassina.
O nazifascista, sendo aberração, como afirma a sexóloga, Eroslinda Amoroso, é um ente-atrofiado sem sensibilidade, intelectualidade e eticidade como Dimensões Humanas. De humano só têm o pênis e a vagina. O que em verdade, não são órgãos especificamente humanos, são da espécie, mas dos gêneros masculino e feminino. Outros animais também têm.