BREVE ENTENDIMENTO PSIQUIÁTRICO DO MECANISMO DE DEFESA, DESLOCAMENTO-PROJETIVO, DA VIOLÊNCIA NAZIFASCISTA PRATICADA POR BOLSONARISTAS NO BRASIL

May 1933: German soldiers and civilians give the Nazi salute as thousands of books smoulder during one of the mass book-burnings implemented throughout the country to destroy non-Aryan publications. (Photo by Keystone/Getty Images)
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Muito breve.
Brevíssimo entendimento como uma criança é modelada para ser um nazifascista inimigo da Democracia e de todo afeto alegre que Movimenta a Vida. Potência-Alegre de Agir. Conactus: Perseverar na Vida.
Todo nazifascista teve uma infância modelada por forte repressão-castração imposta irracionalmente pelos pais que já apresentavam sintoma psicótico-paranoico de exacerbação moral-religiosa-civil com componente delirante do que eles entendiam como comportamento real, lógico e justo em uma sociedade. Sem nunca terem analisado esta sociedade, já que não eram detentores destes fundamentos racionais. Suas mentes, paranoicas, eram controlados por resíduos de culpa e abnegação: corpus-delirantes. O modelo-moral da sociedade capitalista-capitalística.
Mas, a infância de uma criança que será um adulto nazifascista, não é modelada apenas pela família. Ela também experimenta os elementos psicóticos-paranoicos da escola, das igrejas, da vizinha, dos meios de comunicação, entretenimentos, principalmente os que estimulam seu medo: a ‘diversão’ que comunica a violência que na sociedade de consumo vende muito bem. E é reverenciada como necessária para a felicidade da criança. Aliás, de todos.
Com um ego apavorado, constantemente perseguido pela ordem-aguilhão-repressora-castradora do pai, essa criança se identifica com o ódio. Não procura companhias afetuosas, boas, agradáveis em que ela se sinta uma pessoa participativa e companheira dos outros, porque a bondade dos outros lhe desperta a dor que sofreu e ela não suporta essa lembrança.
Assim, tornando-se inimiga dos outros ela reprime a dor se identificando com quem expressa o mal contra o meio social civilizado. Comportamento que em psiquiatria se chama identificação com o agressor. O agressor lhe protege duas vezes: Uma, porque impede que ela regrida para a experiência dolorosa, e, duas, porque ele protege seu medo. Daí, a lógica que nos mostra a psicóloga-política Nezinha do Cumaru: Todo nazifascista carrega no ID (inconsciente) uma criança abandonada, apavorada que lhe faz um adulto paranoico e covarde. Mas, que, quase sempre, bloqueia e afirma que seus pais lhe amaram e tiveram uma infância feliz. Na verdade, sublimação do sentimento de culpa imposto pelos pais.
Pronto! Eis a brevidade do mecanismo de defesa do ego como deslocamento-projetivo do nazifascista. Adulto, ele desloca e projeta seus traumas alocados no ID (Inconsciente) para figuras que apresentam simbolicamente autoridade, coragem e, principalmente, ódio. Mesmo que essa autoridade apenas simule ser segura, corajosa, decidida, um chefe.
São assim os tais bolsonaristas: se identificam com o ódio expressado por ele. Quando até psicólogo de programa de televisão sabe que ele não passa de um sujeito-inseguro que representa cenicamente um personagem corajoso. Quando não é. Não é de graça que ele procura abrigo em alguns membros das Forças Armadas para, por medo, ameaçar as eleições que vai perder para o líder-popular: Lula ou Lulu.
Desempenhar a função de um presidente-civil da Democracia, a partir seus próprios talentos, ele não consegue. Tem que semear o ódio e procurar uma representação simbolicamente-paternal para se proteger. Agora, imaginemos como são constituídos os egos dos adultos, que por ele, cometem violências como, Jorge da Rocha Guaranho, o assassino do líder do Partido dos Trabalhadores. Esses além de dominados pelo medo-ódio, são profundamente invejosos. Odeiam a felicidade dos outros. E mais, como afirma o psiquiatra W. Reich, são dominados por forte sentimento de insegurança sexual.
Claro que não foi Bolsonaro quem criou este estado psicótico-paranoico: ele já existia. Só estava escondido esperando a ordem de uma representação de autoridade pública, e Bolsonaro apareceu para possibilitar o mecanismo de defesa do ego Deslocamento-Projetivo do nazifascista na sociedade para ele se vingar dos pais seus repressores-castradores.
Agora, os nazifascistas se sentem os donos do Brasil. Lógico, que delirantemente. Por isso, todos os Democratas têm que procurar máxima proteção, porque o medo comungado com a inveja e o ódio faz surgir o assassino!
No Brasil atual, há nazifascistas por todos os lados. Mas, para segurança da sociedade brasileira, tem mais Democratas por todos os lados.