SERÁ QUE EDUARDO BOLSONARO, É ESPECIALISTA EM SEMÂNTICA E ETIMOLOGIA, E QUE COM A ‘TERNURA’ HERDADA DE SEU PAI, MUDOU O SIGNIFICADO DE TORTURA PARA “PIADA”?

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

 

Como respeitado teatrólogo e homem engajado na vanguarda estética, o invejado, talentoso, rebelde e íntegro, Augusto Boal, autor do famosíssimo tratado estético-teatral, O Teatro do Oprimido, com grande influência do revolucionário alemão, Bertolt Brecht, que lutou contra o nazifascismo, viajou, no tempo da ditadura civil-militar, para Europa para divulgar sua estética e aproveitou para divulgar que no Brasil os militares estavam torturando quem se colocava contra o regime-nazifascista.

 

De volta ao Brasil, foi preso e levado para uma sessão de tortura. Durante a tortura, o torturador, uma degeneração mental e moral, carente de qualquer dimensão humana em virtude da tortura que sofreu durante a infância por ação de seus pais que o tornou um sujeito-sujeitado covarde dotado de grande pulsão-sádica e submisso aos que ele imagina serem superiores, em cada aplicação do instrumento torturante, afirmava para Boal: “Agora vai dizer que no Brasil tem tortura”. E Boal, suportando a dor como um ser que alcançou a dimensão humana, sorria do imperativo categórico contraditório do torturador. Próprio de sua inteligência de torturador.

 

A jornalista Miriam Leitão, que estava grávida, foi presa na ditadura e confinada em um quarto onde havia uma cobra. Eduardo Bolsonaro, herdeiro da ternura de seu pai, que tem como ídolo o torturador Ustra, debochou do ato e, depois pedindo prova. O que não precisava, já que grande parte da sociedade brasileira sabia e sabe. A prova foi mostrada em público. Ele com medo de ser cassado no Conselho de Ética da Câmara por apologia à tortura, contratou um advogado, e, agora, covardemente, afirma que o que falou foi “mera piada”.

 

Diante da afirmação-linguística-mutacional, o povo brasileiro quer saber se ele é especialista em semântica e etimologia, além, de filologia, e, também, onipotente criador de línguas rival de Noé, do psicanalista Lacan, e da  comunidade-linguística, é claro, para mudar ditatorialmente o sentido das palavras. Mudar o sentido de tortura cujo significado é degeneração do espírito e instinto humano, que seu pai conhece tanto como doutor em tortura aprendida com Ustra, para “piada”. 

 

Com essa contribuição exímia linguística-torturante de Eduardo Bolsonaro, pedagógica-linguisticamente, as professoras e professores devem riscar de seus dicionários a palavra tortura e em cima escrever “piada”, para não ensinarem errado, as suas alunas e alunos, o significado da palavra-identidade dos degenerados a atrofiados mental e moralmente.  

 

E a psicóloga-política, Nezinha do Cumaru, pergunta: Será que ele aprendeu com o “humor-ditador do covarde torturador do insigne-intelectual-patriota-brasileiro, Augusto Boal que não teve medo de lutar contra a opressão que seu pai, Jair Messias, é um dos conhecidos propagadores? 

 

O que se sabe mesmo, é que ele, Eduardo Bolsonaro, medrosamente, como é de se esperar de todo simulado valentão, como um menininho acuado, pediu arrego. Diferente de Miriam Leitão que como mulher consciente e engajada, lutou, heroicamente, contra os inimigos do Brasil que ele defende. Inclusive os mandantes: Os EUA. 

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