BOLSONARO AFIRMA QUE SEM ELE O BRASIL “ESTARIA NO BURACO”. O SENHOR TATU NÃO GOSTOU. QUEM SERIA PIOR QUE ELE, BOLSONARO?
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O Brasil passa pelo pior momento de sua história das últimas décadas. A maioria da sociedade brasileira sabe que Bolsonaro tem limitação sensitiva-intelectual-ética para governá-lo. Até seus capachos sabem dessa verdade insofismável, e só não se separam dele pelos privilégios que auferem, mesmo com a destruição do país. Vejamos o exemplo da maioria do Congresso Nacional.
Desemprego, fome, violência, enfermidades, inflação, insegurança, diminuição de investimento em todos os setores – só não em armas-, agricultura avariada, indústria parada, mentiras explodindo pelos quatro cantos do país, e a maior rejeição com direito a afirmação de 62% dos eleitores que não votam nele “de jeito nenhum”. Entretanto, dissipado dessa cruel realidade, tem o desplante de afirmar que se não fosse ele o Brasil ‘estaria no buraco’. Quem seria pior que ele?, pergunta o filósofo Zé da Zilda.
Quem não gostou desta fantasiosa afirmação foi o senhor Tatu, porque coloca sua morada sobre ameaça, já que quem conhece buraco é ele mesmo. E, claro, também o Besouro. Porém, como o Tatu é um ser bem humorado e inteligente, ele logo compreendeu que Bolsonaro, com sua limitação de conhecimento, não sabe sequer o que é um buraco. Ele pronunciou buraco como um clichê que muitos usam de acordo com a limitação cognitiva-linguística. É por essa certeza, que o senhor Tatu nem faz a advertência-pessoal: Turu-Tutu, Turu-Tutu, Cuidado Com o Buraco do Tatu! Porque ele sabe que com Bolsonaro o buraco não é mais embaixo e nem mais em baixo, é fora da ordem da geografia-política.
Bolsonaro para saber o que é buraco teria que ter lido os filósofos Platão, Nietzsche, e, de quebra, a Toca de Kafka. Mas como? Bolsonaro só tem inteligência para a leitura do livro sobre tortura do seu ídolo Ustra.
Em síntese, Bolsonaro não sabe o que é um buraco. Ele confunde buraco com barato: a confusão psicodélica que sua emoção lhe envolve lhe iludindo como sendo o sentido de governar. Envolvido por essa névoa policrômica, ele confunde buraco que é real com barato que é imaginário-simbólico, como analisa a psicóloga-política Nezinha do Cumaru.
E o senhor Tatu, agradece.