SENADOR PROTOCOLA PEDIDO PARA ABRIR CPI DA CORRUPÇÃO NO MEC

Para que a CPI comece os trabalhos ainda é necessário que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, análise o pedido

Marcos Oliveira/Agência Senado

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou no início desta tarde de terça-feira (28) o requerimento para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação (MEC).

“É um requerimento robusto mostrando que há o desejo no Senado de que este esquema escandaloso que se instalou no Ministério da Educação tenha uma séria investigação”, disse o senador. 

O requerimento, que chegou a perder algumas assinaturas, foi protocolado com 30 nomes, dos 27 necessários. Os últimos a assinarem o pedido foram os senadores Marcelo Castro (MDB-P), presidente da Comissão de Educação da casa, e Confúcio Moura (MDB-RO). Ainda há, no entanto, a expectativa que outros parlamentares façam parte do pedido. 

“A partir dos últimos acontecimentos em decorrência da prisão do senhor ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, conseguimos as assinaturas que restavam (…) Ainda temos a expectativa de contarmos com a assinatura de outros dois colegas senadores que completaram um requerimento com mais de 32 assinaturas”, explicou Randolfe. 

Segundo o autor do requerimento, a CPI se faz ainda mais necessária diante das ameaças sobre as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF). 

“É de conhecimento de todos, em áudio do próprio senhor Milton Ribeiro, que o Presidente da República interveio de forma clara para impedir que a investigação avançasse, em um claro crime conforme o Código Penal de obstrução às investigações e o uso de informações privilegiadas, além disso outros elementos necessitam ser investigados por essa CPI”, completou.

Para que a CPI comece os trabalhos ainda é necessário que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), análise o pedido e faça a leitura do documento em plenário.

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.