BOLSONARO, COM DEUS ACIMA DE TODOS, CELEBRA, EM MANAUS, ASSASSINATOS DE DOM E BRUNO COM MOTOCIATA JUNTO COM SEUS-IGUAIS

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

 

Bolsonaro não é hipócrita: ele é o que é. 

Ainda, enquanto Dom Phillips e Bruno Pereira encontravam-se desparecidos, quer dizer: já mortos, ele fez algumas afirmações que confirmavam que com ele não tem hipocrisia. Afirmou que Dom escrevia muitas matérias contra os madeireiros. Na verdade, contra os exploradores da Amazônia por ordem do capitalismo-paranoico. Antes já havia, em reunião com a imprensa no Palácio do Planalto, chegado a agredir Dom. Disse, também, que os dois se meterem em aventura. Além, de afirmar que os dois poderiam ter sofrido alguma maldade. Já estavam mortos.

 

Por que, agora, as pessoas íntegras, dignas, insignes, éticas, cristãs, que alcançaram a dimensão da Humaniora, a empatia-íntima da comunicação Universal, a Humanidade, como mostra o filósofo do Imperativo Categórico, E. Kant, teria que esperar que ele respeitasse os dois assassinados. Ou, como diria o filósofo, Sartre, esperasse que pelo menos os cadáveres esfriassem? Não, ele não poderia ser contra o que ele simplesmente é: um não-hipócrita.

 

Bolsonaro, junto com seus mais 56 milhões de eleitores, que o elegeram, é um sujeito-sujeitado as malignas determinações de sua subjetividade que encontra cumplicidade nos seus iguais que também não alcançaram as dimensões filogenéticas e ontogenéticas do Humano que são os corpos que compõem a Democracia, a Linguagem e a consciência dos comprometidos com o Mundo-Racional. 

 

Bolsonaro, celebrou os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, em Manaus, com motociata junto com seus iguais, porque Bruno e Dom são Homens engajados no Humanismo Ontológico da Existência como Liberdade de Práxis e Poieses agenciadoras coletivas de enunciações produtoras de novas formas de sentir, ver, ouvir e pensar. A criação Ontológica de Novos Territórios Existenciais muitos diferentes dos que ele, Bolsonaro e seus iguais, estão petrificados molarmente engolidos pelo buraco-negro do niilismo que tem pavor da Vida. Com diz o filósofo Nietzsche: são os reativos, os representantes da verdadeira corrupção: os que têm o espírito e o instinto degenerado. 

 

Bolsonaro, fez o que tinha que fazer: mostrar que não é hipócrita. Não sabe ser diferente do que é. 

 

Errou feio quem esperava que ele respeitasse, junto com seus iguais, os Sublimes-Homens, Dom Phillips e Bruno. Os transcendentes em vida e em dimensionalidade-evanescente!

 

Como diz o filósofo Zé da Zilda, parafraseando o filósofo Spinoza: O Ódio jamais compõe com o Amor.  

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