O-sono-da-razão-produz-monstros-1

PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

Quadro do pintor Goya – O Sono da Razão Produz Monstros.

Muito simples: Até os não-artistas sabem que a ficção é produto da Imaginação, e não produto da Razão.

Logo, a mentira é um produto da imaginação em forma de ficção cujo objetivo único é dissipar o real. A tentativa de dissipação do real resulta do medo que ele causa ao mentiroso que se encontra impossibilitado de se tornar um ser de desempenho-social de acordo com o princípio de realidade que se mostra como objetividade sintética onde mulheres e homens produzem e concretizam suas relações como seres sociabilizados.

 

Como o mentiroso é um produtor de ficção, seu ego é um ego-fictício-ficcional. Um ego predisposto, a priori, a criar ficção. Um ego-negação da objetividade. Como ego-negação ele projeta nada mais do que formas e conteúdos fictícios. Elementos que contrariam a concretitude do mundo. Seus anseios, suas ideias, suas certezas e suas incertezas, como verdades-pessoais, são claramente divorciadas da realidade.

 

 Como estamos vivendo um momento muito importante, e  muito preocupante, no Brasil com o período eleitoral, é fundamental que o eleitor tenha sua percepção e sua razão em desperta atenção quanto a existência do candidato-mentiroso, já que ele, o candidato-mentiroso, não percebe e não concebe o mundo como realidade, e nesta condição se posta alienado desta realidade que o eleitor perceptivo e conceptivo vive.

 

Munido desta condição-humanamente-política, o eleitor sabe que o candidato-mentiroso não experimenta os mesmos valores que ele, eleitor, experimenta. Como a honestidade, a sinceridade, a dignidade, a vergonha, o pudor, entre outros valores que constroem gradeza à Consciência-Social. O candidato-mentiroso não sente qualquer laivo de pudor, vergonha, dignidade, honestidade em criar fake news, em propagar mentiras contra seus adversários para alcançar o objetivo que seu ego-fictício-ficcional persegue: uma sociedade-fictícia, visto que em uma sociedade-fictícia ele pode concretizar todos os seus impulsos-ficcionais, em forma de psicopatologia-política, que lhe gratificam e alimentam sua conflituosa-subjetividade. Ou seja, sua mórbida-interioridade-psíquica.

 

Em sua condição-saudável-humanamente-política, o eleitor sabe que a Potência-Democrática não é uma ficção, mas a Essência-Ontológica da Existência-Coletiva que se movimenta pelos fluxos da práxis e da poieses como Fundamento-Racional do Bem-Comum. Que é na Democracia que as mulheres e os homens concretizam suas vidas-sociais-reais. 

 

Entretanto, é preciso atentar para um fato antidemocrático concreto: só existe candidato-mentiroso com seu ego-fictício gratificado, porque existe, também, eleitor-mentiroso. Eleitor estruturado com ego-fictício-ficcional que vota, elege e mantém, o candidato-mentiroso. Vide exemplo: o pleito de 2018 com kit-gay, mamadeira de piroca, venezuelização, comunistalização, e outras dissipações do real que produziram a sociedade-fictícia que se derramou sobre o Brasil. 

 

É tempo de eleição e Democracia só rima com as livres faculdades Sensorial, Intelectual e Ética. A Democracia é Liberdade e a mentira é a escravidão como agente do sub-humano da mente que não se socializou como Existência-Criativa. 

 

A mentira é uma aberração. O agente sub-humano que erra, se desloca, por fora da Democracia. 

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