COM MEDO DE PERDER SEUS ELEITORES-ARMADOS, BOLSONARO DIZ QUE LULA VAI PROMOVER DESARMAMENTO. LULA, COMO PACIFISTA, NÃO PRECISA DE ELEITOR QUE CULTUA ARMA

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

 

Todos que detém breves enunciações de psicanálise, sabem que Freud afirmou que toda arma, como por exemplo; um revólver, representa o símbolo fálico do pênis. Ou seja, a arma é um substituto simbólico do pênis na mente adulta. Quando ele empunha uma arma, seja homem ou mulher, ele realiza um culto-erótico-sublimado do pênis. Mas, a ironia maior, para a psicanálise, é que o elemento fálico, simbolizado na pistola, não representa o pênis-simbólico do empunhador dela, mas o pênis do Paí. Como diria o psicanalista Lacan: o Falo como Lei. Que revela os conflitos sexuais do menino com o pai com fortes elementos homossexuais. Até Cazuza sabia. Embora encontre-se censurado pelo super-ego no ego. O que o adulto com a arma em punho sequer desconfia. Poder da repressão no inconsciente.  

Brevíssimo olhar esclarecedor sobre o surgimento desse elemento simbólico-fálico que em si é virtualmente impulso para o homicídio e suicídio. O que nega a afirmativa estúpida da ‘bala perdida’. Já que ambos, simbolicamente, representam elementos-familiares. Simples, não é? No Complexo de Édipo o menino investe sua libido-desejo em sua mãe, a ama desejosamente, e odeia o pai que para ele é seu rival. Entretanto, tem o maior pavor de que seu pai lhe imponha severo castigo em função dessa rivalidade-fantasiosa. Como o menino percebeu que sua mãe não tem pênis como ele e o pai, ele fantasia que um dia ela teve, mas seu pai a castrou. Alucinação-erótica, visto que a mãe não tem qualquer preocupação com esse quadro do filho angustiado. Assim, o menino com pavor de perder o pênis, fantasia o significante-falo, para escapar da castração e sair da ameaça do Complexo de Édipo refletida sobre ele com a presença autoritária do Pai. Mais ironia: é aí que o menino perde o pênis como órgão-materialmente-biológico. Coisa de louco! 

Pronto! Como “menino é o pai do homem”, como diz Freud, dependendo da vivência-edipiana do menino, ele será um adulto seguro, solidário, honesto, potência de Eros, participativo, engajado na vida-coletiva, ou, então, será um inseguro, medroso, covarde, desonesto, hipócrita, fariseu, submisso, bajulador, egoísta, ambicioso, obnubilado, embrutecido, amante dos valores do sistema predador-capitalista dominante. Embora existam armas em todos os sistemas.

Desta forma, cultuando esses valores, que em verdade são vícios molares que imobilizam a vida como reflexo da pulsão de morte, ele procurará se proteger de tudo que sua fantasia persecutória lhe impor. E será um grande impulsionador da indústria armamentista. Assim, seus argumentos-sublimatórios, para explicar por que se arma, é que a sociedade promove insegurança transformando os habitantes em vítimas fáceis para os bandidos que lhe ameaçam de morte. Quando se sabe que existem bandidos muito bem protegidos em várias instituições. O que, em sua insegurança-fálica, lhe impede de perceber.

Daí, que Bolsonaro, cultuador compulsivo de armas, afirma para seus eleitores, com objetivo de manter seus votos, que Lula vai desarmar a população. O desespero escotomizou a realidade e não percebe que Lula é pacifista. Por isso, sabe o que representa a compulsão social pela política armamentista e quais os reais objetivos de seus propagadores. 

Como Lula é um ser, ontologicamente Alegre, ele só rir, porque sabe que seu eleitor, é como ele, é pacifista, cultuador da paz. Cultuador da Vida e não da morte. E além do além, Lula não precisa dos votos dos que cultuam falicamente armas. E eles, também, jamais votarão em Lula. Mesmo  sabendo que o Brasil EnLULAceu!

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