SINTOMA-DEMOCRÁTICO: O BRASIL ENLULACEU!

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Em psicanálise, o sintoma é uma enunciação-psíquica do inconsciente. Uma linguagem-reflexo resultante da repressão sofrida pelo sujeito, ainda na infância, quando do investimento do instinto-libidinal em um dos pais e que é impedido na meta como censura-traumática que vai se transformar em energia-inconsciente em forma de pulsão. Em síntese: o sintoma é uma comunicação do inconsciente-disfarçada, no consciente, resultante da frustração que a criança sofre em seu desejo pelo pai ou pela mãe.
A partir de 2003, o Brasil iniciou uma nova forma-histórica de experimentar sua identidade-singular como Devir-Povo talentoso, vibrante e participativo. Começava o governo Lula que duraria duas legislatura e continuaria com as eleições da presidenta Dilma Vana Rousseff. Na linguagem dos tradicionalistas-políticos, era a ERA-LULA!
Como é sabido por todos, até pela pedras que não rolam, por isso criam limo, o governo Lula, diante da realidade estacionária em que vivia o país realizou o imprescindível: revolucionou as relações sociais com políticas públicas que beneficiaram, principalmente, às classes, alcunhadas pela sociologia-burguesa, como pobre. Emprego, Educação, Saúde, Indústria, Pecuária, Comércio, Artes, Esportes, Entretenimento, e todos os etcs necessários para um povo brioso de seus direitos.
Com seus governos populares, que acabaram com a fome, a falta de energia elétrica, moradia, transportes, etc, Lula passou a ser considerado o maior líder do Brasil e do mundo referente à governabilidade de um país também alcunhado de subdesenvolvido. Ou, eufemisticamente, em desenvolvimento. Com sua personalidade corajosa, sensível e intelectível, Lula foi elevado ao píncaro da glória de um verdadeiro Chefe de Estado.
Como potência criadora de novas formas de territórios existenciais, em parceria com o Devir-Povo, Lula, deixou de ser Lula em si mesmo, para se transformar, ontologicamente, em TransLULAção. Enunciação-semiótica-política criada pelos membros da Associação Filosofia Itinerante (AFIN).
Como TransLULAção, ele ajudou a eleger Dilma Vana Roussef, como a primeira presidenta do Brasil, para seguir a política-democrática criadora de bem estar geral, singularidade de um governo-popular. Porém, em seu segundo mandato, como canta e conta, o poeta-cantor-sobralense, Belchior, “veio o tempo negro e a força fez comigo o mal que a força sempre faz”: As direitas nazifascistas deram o golpe e depuseram a ilustre-mulher, Dilma, que foi foi substituída pelo golpista Temer. O iniciador da destruição do país e da Democracia-Popular instalada por Lula e Devir-Povo.
Pronto! A Castração-Democrática se instalou no Brasil. A Democracia sofreu censura-traumática e foi substituída pelo pavor-aberrante. Em uma suspeitíssima-eleição, com direito a festival-mórbido de fake-news, mentiras-delirantes, Bolsonaro deu continuidade ao processo de destruição iniciaado por Temer e transformou o país em um miserável flagelo-político com a cumplicidade de 56 milhões de eleitores mistificados pela ambição, inveja e fantasia, afastadas do real.
Agora, em tempo de eleições, diante de tamanha catástrofe política, econômica, social, artística, médica, habitacional, religiosa, étnica, sexual, etc, levanta-se, com alegria, como aumento da potência de agir, o Devir-Povo cantando: O Brasil EnLULAceu! Um EnLULAcimento que até os inimigos da democracia já consideram real. Até os que votaram no próprio Bolsonaro e aplaudiram o inimigo do Brasil, Sergio Moro.
É a Democracia, rompendo a repressão do inconsciente antidemocrático, para se tornar um Ego-Consciente livre da força tirânica do super-ego-bolsonarista. Um sintoma sem forma-psicopatológica-disfarçada. Mas, a Saúde-Democrática.
Agora, o Brasil EnLULAceu por todos os lados!