BREVES POEMINHAS-ATIVOS DO FILÓSOFO NIETZSCHE COMO ETERNO-RETORNO 25 DE AGOSTO

PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG
“O que se faz por Amor sempre acontece Além do Bem e do Mal”.
O Devir-Dionisíaco se movimenta como anterior-passado, e posterior-lançado como flecha-hoje. Encadeia-se pelo meio 1844-1900, como além-transcendente 1021 se fundamentando como Eterno-Retorno alegre em sua poieses afirmativa do SIM como Vontade de Potência. E o NÃO bélico, contra a morbidez do Ressentimento, a Má Consciência e o Ascetismo Moral. A dor niilista.
É o que nos coloca o filósofo Nietzsche com sua arte de deslocar perspectivas, porque nunca se desperdiçou com falsos problemas. Pelo contrário, sempre se manteve agente-ativo do movimento-deslocante da saúde contra a enfermidade que comanda o pathos pessimista do medo de Viver. O medo exaltador do escravo e do tirano. O medo de não se poder ser amigo e não poder ter amigo, já que a amizade é a Sublime Potência da Vida que Ativa o Pensamento e do Pensamento que Afirma a Vida. A síntese da Escola Bélica da Vida, onde o que não me mata me fortalece.
É nesse movimento Dionisíaco, da afirmação do Amor Fati, que os poeminhas de Nietzsche nos tocam e nos carregam Além do Bem e do Mal na dança da Vida, visto que ele afirma que não acredita em um deus que não dança.
Então, vamos dançar!
“Um filósofo: é um homem que continuamente vê, vive, ouve, suspeita, espera e sonha coisas extraordinárias; que é colhido por seus próprios pensamentos, como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, constituindo a sua espécie de acontecimentos e coriscos; que é talvez ele próprio um temporal, caminhando prenhe de novos raios; um homem fatal, em torno do qual há sempre murmúrio, bramido, rompimento, inquietude. Um filósofo: oh, um ser que tantas vezes foge de si, que muitas vezes tem medo de si – mas é sempre curioso demais para não “voltar a si””…
“É difícil aprender o que é um filósofo, porque isso não se pode ensinar; há que sabê-lo por experiência – ou ter o orgulho de não sabê-lo”.
“Convém ser rido de oposições, pois só assim se é fecundo; para conservar-se jovem é preciso que a alma não descanse, que a alma não solicite paz”.
“Hoje não desejamos o gado moral nem a aventura gorda da consciência tranquila”.
“Um ser tipicamente mórbido não pode ficar são.menos ainda curar-se a si mesmo; para alguém tipicamente são, ao contrário, o estar enfermo pode ser até um enérgico estimulante ao viver, ao mais-viver. De fato, assim me aprece gora aquele longo tempo de doença: descobri a vida e a mim mesmo como que de novo, saboreei todas as boas e mesmo pequenas coisas, como outros não as teriam sabido saborear – fiz da minha vontade de saúde, de vida, a minha filosofia… Pois atente-se para isso: foi durante os anos de minha menor vitalidade que deixei de ser um pessimista: o instinto de auto-restabelecimento proibiu-me de uma filosofia da pobreza e do desânimo… E como se reconhece, no fundo, a vida que vingou? Um homem que vingou faz bem a nossos sentidos: ele é talhado em madeira dura, delicada e cheirosa ao mesmo tempo. Só encontra sabor no que lhe é salutar; seu agrado, seu prazer cessa, onde a medida do salutar é ultrapassada. Inventa meios de cura para injúrias, utiliza acasos ruins em seu proveito; o que não o mata o fortalece”.
“Foi Lichtenberg quem disse: “É impossível sentir pelos outros, como se costuma dizer: sentimos apenas por nós mesmos”. A frase soa dura, mas não é se for corretamente entendida. Não amamos pai, mãe, esposa ou filho, mas os sentimentos agradáveis que nos causam. Ou, como diz, La Rochefoucauld:” Se cremos amar nossa amante por amor a ela, estamos bem iludidos””.
“O melhor autor será aquele que tem vergonha de se tornar escritor”.
“A estreiteza de opiniões, transformada em instinto pelo hábito, leva ao que chamamos de força de caráter”.
“Quanto mais profunda a compreensão que alguém tiver da vida, tanto menos zombará, mas afinal talvez ainda zombe da “profundidade de sua compreensão””.
“Os grandes homens são omo as grandes épocas, matérias explosivas, imensas acumulações de forças”.
“Aprender a pensar: em nossas escolas se perdeu completamente a noção disso”.
“Não querer magoar, não querer prejudicar ninguém pode ser sinal tanto de um caráter justo como de um caráter medroso”.
“Aquele que vive de combater um inimigo tem interesse em que ele continue vivo”.
“Minha prática de guerra pode-se resumir em quatro princípios:
Primeiro: Arco somente causas vitoriosas – ocasionalmente, espero até que sejam vitoriosas.
Segundo: Ataco somente causas em que não encontraria aliados, em que estou só – em que me comprometo sozinho. Nunca dei um passo em público em que não me comprometesse – este é meu critério do justo obrar.
Terceiro: Nunca ataco pessoas – sirvo-me da pessoa como uma forte lente de aumento com que se pode tornar visível um estado de miséria geral porém dissimulado, pouco palpável.
Quarto: Ataco somente coisas de que esta excluída qualquer diferença pessoal, em que não existe pano de fundo de experiências ruins. Pelo contrário, atacar é para mim prova de benevolência, ocasionalmente gratidão”.
“Tudo que é profundo ama a máscara: as coisas mais profundas tem mesmo ódio à imagem e ao símile”.
“Todo espírito profundo necessita de uma máscara: mais ainda, ao redor de todo espírito profundo cresce continuamente uma máscara, graças à interpretação perpetuamente falsa, ou seja, rasa, de cada palavra, cada passo, cada sinal de vida que ele dá”.
“A maturidade do homem: significa reaver a seriedade que se tinha quando criança ao brincar”.
NÃO bélico, contra a morbidez do Ressentimento, a Má Consciência e o Ascetismo Moral.
É o que nos coloca o filósofo Nietzsche com sua arte de deslocar perspectivas. O movimento-deslocante da saúde contra a enfermidade que comanda o pathos pessimista do medo de Viver. O medo exaltador do escravo e do tirano. O medo de não se poder ser amigo e não poder ter amigo, já que a amizade é a Sublime Potência da Vida que Ativa o Pensamento e do Pensamento que Afirma a Vida. A síntese da Escola Bélica da Vida, onde o que não me mata me fortalece.