AS TRÊS SIGNIFICAÇÕES QUE O MINISTRO KÁSSIO NUNES PODE TER COMPOSTO PARA LIBERAR O CONTÁGIO-COLETIVO DOS CULTOS E MISSAS

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

 

Um indivíduo mesmo sendo eco de sua própria individualidade ele não escapa de seu ser social. Que ele se antagoniza com o social ou o aceita, ele carrega os vetores de sua existência-social. Suas escolhas, seus anseios, seus desejos, etc., fazem parte de seu existir mesmo saindo de sua clara individualização. Porém, o que predomina em si é sua individualidade. 

Já, um indivíduo que ocupa uma função social institucionalizada, como um cargo público, ele é tocado por um além: o além de sua individualidade que lhe serve como realização de seus fins pessoais . Este indivíduo, não pode transferir para a instituição a sua consciência-familialista, já que ela não é um corpo que interessa aos outros indivíduos. Embora, ela reflita parte da sociedade. É nessa realidade-institucional que entra a necessidade dos saberes diferentes dos saberes individuais. Um indivíduo, agente-institucional, deve dominar um saber que saia do corpo epistemológico da instituição para que ele possa servir institucionalmente o público.

Como as instituição são, em suas estruturas, compostas por corpos-particulares, o que as fazem executadoras de atos-próprios que só elas podem fazer funcionar como representação do Estado aos cidadãos, cada uma deve refletir o benefício do bem comum da identidade da sociedade. Ou seja, a instituição deve agir com o propósito-coletivo.

Ao agente-institucional cabe a enunciação filosófica do psiquiatra-filósofo, Karl Jaspers, quando ele afirma que o homem tem para si o englobante. O que ele percebe e conhece diante de si. Porém, sua existência não se resume apenas ao que ele tem diante de si, mas também, o que ultrapassa essa percepção e conhecimento. Desta forma o englobante aparece como o todo: o já feito e não feito.

Para o filósofo Kierkegaard, o eu de um indivíduo é o que ele tem pela frente. Esta sua medida que não se resume apenas ao que pode ser testemunhado no plano concreto como finito. O indivíduo é uma ser também infinito e temporal. Por essa condição seu eu não pode ser sintetizado pelos objetos e ideias que se encontram objetivamente em sua frente como orientação espacial.

Já, para o mouro de Trier, Karl Marx, a consciência de alguém é seu entorno. É a matéria exterior que produz a consciência e não as ideias subjetivas. O homem precisa se encontrar no mundo real para produzir sua consciência histórica. É a realidade sensível que faz o homem um ser social, e não as abstrações-mistificadas. O que produz a sociedade é a práxis da consciência do homem real.

O ministro Kássio Nunes, indicado por Bolsonaro, no dia do julgamento da suspeição de Moro, pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), votou favorável ao ex-juiz que corrompeu da justiça brasileira. Durante seu voto, afirmou que não tinha lado e o único lado era Deus. Sua posição mostra que ele escapou dos enunciados filosóficos de Jaspers, Kierkegaard e Marx, mas não conseguiu, para o bem da justiça-democrática, impedir a condenação do ex-ministro de seu indicador: Bolsonaro.

Agora, ocupando nenhum lada-espacial – negação da geometria -, mas só o lado de Deus – que é um lado, mesmo imaginário-teológico-culposo-, liberou geral os cultos e missas em um momento de elevação dos casos de mortes por Covid-19 que pode servir de mais contágios nos fiéis descrentes da morte, mistificadores da escolha deles por Deus que o ministro encontra-se do lado. Na impossibilidade de não se poder saber que lado, fica aos brasileiros a duvida se do lado da mão direita ou esquerda do “Deus-Pai de onde há de vir julgar os vivos e os mortos”.

Neste quadro, liberou geral, podem-se tentar analisar as supostas três significações que levaram o ministro, que não tinha lado, mas agora tem: a Covid -19.

1 – Ele não conhece a letalidade do vírus.

2 – Ele não sabe o que é pulsão de morte.

3 – Ele quis agradar seu indicador, Bolsosnaro que havia afirmado que escolheria para ministro alguém que fosse terrivelmente evangélico.

Como Bolsonaro não conhece o filósofo Nietzsche, ele não não sabe que todo esse caso é da ordem disangelista: a propagação da má mensagem. E não evangelista. 

A Covid -19 não é ficção, produto da mistificação-superstição. Ela é real. Prova? 331 mortos. 331 mortos com a venha dos cultos e missas. É mole? Vem mais!   

 

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