EM TEMPO: COM A COVID COMO ESPECTADORA, MENGÃO, DE DIRIGENTE BOLSONARISTA, PERDE, MAS É CAMPEÃO COM AJUDA DO INTER E CORINGÃO

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG EM SUA COLUNA ‘POR FORA DO FUTEBOL’

 

“Agora, só depende do Flamengo para ser campeão”, afirmou um comentarista quatro rodadas passadas. Diante da realidade, o comentarista confirmou que não há vida inteligente no futebol, mas tão somente chute. 

Como o futebol é disputa. Ou seja, vitórias que levam um time a ser ou não campeão de acordo com sua capacidade futebolística e não dependência da ajuda de outro time, o que significa ganhar na maior, o Mengão não é campeão. Lembar que ele iniciou o Peladão Brasileiro bem: levando goleada.

Para conseguir o título Vergonha da Pandemia, com mais de 250 mil mortos e cada dia aumentado cada vez mais, visto que seu dirigente bolsonarista foi o que mais exigiu o começo do Peladão Brasileiro, o título não passa de uma exacerbada aberração. Se é que aberração pode ser exacerbar sem cair em uma tautologia.

Os times que deveriam ser considerados campeões, mesmo com o título Vergonha da Pandemia, já que todos são cúmplices do deboche diante dos mortos, seriam São Paulo e Coringão. O primeiro impediu o Mengão de confirmar a afirmativa do comentarista incauto-chutador: o Mengão foi campeão não por sua capacidade futebolística ou talento-bretão. Perdeu por 2X1 mostrando que não tem o futebol necessário para  honrar sua torcida com uma vitória em uma partida final.

O que deveria ser considerada a consagração sórdida diante das vítimas da Covid – 19.Mas eles, em suas pulsões de mortes, não alcançam. E mais, precisou que o  Coringão empatasse com o Inter para realizar a frustração do vigor do torcedor: torcedor gosta de ver seu time ganhar. Ainda mais a urubuzada. Com todo respeito ao urubu que não merece ser jogado nessa parada capitalista modelizadora.    

 Da parte do Inter, não há muito o que dizer: é um time ultrapassado. Não poderia nem disputar o campeonato dos Lagos no Amazonas. Possivelmente perderia de entrada para o Manaus e de saída, la no Pará, para o Remou ou Tuna. É um time sem drive. Há anos que ele é sua própria repetição em todos os peladões.

Não foi coincidência que os dois times de peladeiros chegaram na final. São iguais, embora não exista a igualdade. Bons mesmo são o Fogão e o Vascão que foram para segundona, mas não simularam um futebol que não têm como fizeram Mengão e Colorado. 

Com o vírus da Covid -19 rolando com mais eficácia que a bola desses timecos-enganadores, o que o torcedor-real sabe mesmo é que esse peladão não passa de entretenimento-mortífero-capitalista. Uma forma cruel de exaltação tanática.

Como diz o filósofo Zé da Zilda: Não é qualquer perna de pau que sabe matar a dendeca no peito, deixar rolar pelo corpo e manda-lá para o gol em uma comunhão sincera com a saúde de todos. Só craques. Esta uma jogada Estética da Alegria da Vida.

 

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