OLÉ: DEZ MARCOS DE DEZ

A carreira de Maradona foi repleta de momentos extraordinários e, como homenagem, em Olé avaliámos os melhores.
Diego Maradona soube encher o coração dos argentinos e comovê-los em diferentes momentos de suas vidas. Momentos que ninguém jamais esquecerá e fizeram dele o ídolo eterno que sempre será. Os dez. O capitão.
1-O maior
No México, Maradona liderou a Seleção Nacional pela última vez no topo do futebol mundial e atingiu o auge de sua carreira como figura da seleção de Carlos Bilardo.
2-O gol para os ingleses
O Gol do Século, esquivando-se dos rivais do meio-campo, pipa cósmica. Com toda a carga emocional que ficou poucos anos depois da Guerra das Malvinas.
3-A mão de Deus
“Um pouco com a cabeça e um pouco com a mão”, como Maradona certa vez definiu o outro gol contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 86, decisivo para o 2-1 nas quartas de final.
4-O único título em casa
Foi seu único título no futebol argentino. Com Marzolini como DT e Brindisi como um grande parceiro, ele levou o Boca a fazer uma virada olímpica no torneio metropolitano de 1981.
5-Ele sempre voltava
Ele foi o técnico do Mandiyú, depois do Racing. Ele passou como jogador no Newell’s. Mais tarde, ele voltou ao Boca para cumprir sua promessa de vestir azul e dourado novamente. Com reviravoltas, entre 1995 e 1997.
6-Ao amanhecer
Depois de ficar de fora da Copa do Mundo da Argentina em 1978, fez sua primeira grande conquista pela Seleção Brasileira no campeonato juvenil no Japão. As pessoas se levantaram de madrugada para ver aquele time Menotti em 1979.
7-Contra a rica Itália
Com um tornozelo quebrado, preto e inchado. Ele bancou os insultos nos estádios do norte da Itália, tirou o baú e eliminou Brasil e Itália. Assim, ele levou a Seleção Nacional a uma final novamente. Ele estava perto de ultrapassar a Alemanha na Copa do Mundo de 1990.
8-Eles cortaram suas pernas
Na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, quando parecia que ia levar a Seleção ao topo novamente, a caminhada com a enfermeira pelo controle de drogas cortou as pernas de todos os argentinos, não só dele. Uma de suas muitas frases para a história.
9-A bola não mancha
Foi em sua homenagem na Bombonera, em 2001, quando deixou de lado seus companheiros de longa data e vários jogadores do momento do Boca vs. a Seleção Argentina dirigida por Bielsa. Ele jogou para nós dois. E no final, no palco, reconheceu os erros de sua vida e lançou mais uma de suas frases: “A bola não está manchada”.
10-O Diego DT
A ginástica abriu as portas do futebol argentino após várias vivências no exterior e foi homenageada em cada um dos estádios que visitou. A última grande homenagem, na Bombonera, o dia do piquito com Tevez e em que o Boca foi campeão