LEMBRANÇA DE BOULOS E EURUDINA AO MARQUETEIRO DE ZÉ RICARDO

PRODUÇÃO AFINSOPHIA. ORG
Democracia é alegria!
A Democracia é festa do Devir-Povo como sua própria espiritualidade! Onde não há alegria não há democracia e onde não há alegria há a tirania. A Democracia é alegria nela mesma por si mesma. Sem tirar nem por. A tirania é ela mesma sem tirar nem por.
Quando em uma sociedade, que tenta se passar por democrática, mas que cultua as formas multifacetadas de tirania, é preciso produzir alegria.
Na sociedade tirânica, a alegria é transformada em um afeto de sustentação da semiótica dogmática do sistema dominante. O que significa ser um afeto sem substância real, mas alucinante ou delirante. E que os que são dominados por esses afetos acreditam ser a realidade necessária para suas existências.
Neste quadro surgem dois tipos de alegria.
1 – A alegria compensatória psíquica-social, que se mostra como perda e ganho, sublimação das frustrações-infantis de quem a cultua. Meu namorado me deixou, estou triste, Meu namorado voltou, estou alegre (Tipos de enunciações depressivas de Roberto e Erasmo Carlos que servem para manter a tirania da dor). Fui reprovada no vestibular, estou triste. Passei no vestibular, estou alegre. É de sublimações-frustrantes que se mostram os escravos da alegria compensatória.
2 – A alegria-ontológica resultante da composição de afetos-livres-alegres. É a alegria do aumento da potência de agir, como nos mostra o filósofo Spinosa. A alegria das potências dos homens livres para produção da Democracia. Nada de compensação resultante da pragmática da semiótica-capitalista. Ser alegre é só compor com corpos-afetivos que aumentam a potência de agir. Nada de compensação-psíquica.
Nestas eleições, em Manaus, todas as propagandas dos candidatos seguem os afetos compensatórios. O que em nada reflete a Democracia Constitutiva. A Democracia-Alegria aumento da potência de agir.
Como os outros candidatos são claros representantes do mesmo. A redundância do já posto. Inclusive da dor-social em forma de obtusidade e repressão bem territorializada. É de obrigação da campanha do candidato Zé Ricardo apresentar um marketing composto por partículas desterritorializantes alegres, já que sua propaganda é uma exposição da depressão da mesma forma que são as propagandas de seus adversários. Eles estão certos. Eles representam a unidade molar do sistema em corpo depressivo, mas Zé Ricardo não. Zé Ricardo é a possibilidade da disjunção do que já se encontra há anos laminados no Amazonas.
Assim, propomos ao marqueteiro do Zé que observe o clipe de Boulos e Erundina, onde a alegria spinozista se movimenta livre nas partículas ontológicas do ser para a existência como fundamentação da Democracia.
Onde há depressão prevalece a tirania. Onde há Democracia não se cria a depressão tirânica. O tirano é triste. O democrata é alegre. O tirano tem um ego-culposo. O democrata tem um ego-livre.
Vejam e ouçam o clipe da campanha de Boulos e Erundina.
O marqueteiro de Zé Ricardo, deve lembrar que Erundina foi do Partido dos trabalhadores (PT), o que Zé Ricardo esconde.
O clipe chegou 🎶✌️ pic.twitter.com/WRjHOwslbq
— Guilherme Boulos 50 (@GuilhermeBoulos) October 11, 2020