BANCADA DO AMAZONAS, EM SUA MAIORIA, MANTÉM SUA FÉ ANTIDEMOCRÁTICA: VOTA COM BOLSONARO CONTRA SERVIDORES

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

 

Facílimo de entender como a recognição. 

Com a brevidade do mesmo que não se toma como inutilidade da mesmidade do nada.

A Câmara Federal votou o veto de Bolsonaro sobre o aumento salarial dos servidores impedido até o final de 2021. O mesmo veto que o Senado votou contra impondo falso desespero em Bolsonaro e seu ministro deseconomizado, Guedes.

A posição favorável dos deputados-reacionários ao evento antipolítico, atingiu em cheio os direitos dos servidores brasileiros, principalmente os que se encontram com suas vidas ameaçadas por estarem envolvidos no combate da Covid 19 que Bolsonaro em nenhum momento apresentou qualquer política de combate ao vírus que já matou mais de 112 mil brasileiros. E ainda se posta em posição farsesca propagando que é o governo mais comprometido com a pandemia em todo o mundo. Farsa que a maioria da sociedade brasileira já conhece. Tão verdadeira como o auxílio emergencial é obra sua, como ele afirma. 

Participando dessa posição farsesca, a maioria dos deputados do Amazonas, como já era esperado dado a obviedade ilógica do sentido de política da história parlamentar do estado do Amazonas, votou com Bolsonaro contra os servidores. O que leva a sociedade esclarecida entender que esses deputados não sabem o que seja o servidor no conjunto das instituições públicas sujeitos dos estamentos públicos.

Os de sempre foram: Átila Lins ( velho conhecido das votações anti-povo), Silas Câmara (um dos proprietários da igreja Assembleia de Deus que usa o misticismo da pobreza para se manter no parlamento), Bosco Saraiva (ex-presidente de escola de samba e comparsa do ex-governado Amazonino), Capitão Alberto e Marcelo Ramos. Todos mostraram o quanto sabem de democracia e direitos do servidor público.

Dos cinco que se mostraram bolsonaristas, Marcelo Ramos é um caso especial. Enquanto os outros se perfilam como conservadores direitistas, Marcelo Ramos começou sua escalada política (política no sentido cristalizado pela burguesia) como membro militante do PCdoB se desfiliando do partido comunista como ato de protesto contra a posição retrógrada do partido que se aliou com um governo de direita. Depois disso, saltou de galho em galho partidário até chegar ao revolucionário PL para votar contra os servidores. Um ato parlamentar que Marx e Engels reverenciariam dado ao seu engajamento com as forças proletárias.  

Mas nem tudo foi bolsonarismo. Os deputados José Ricardo e o delegado Pablo votaram contra o veto. Ao contrário de Marcelo Ramos, o deputado José Ricardo mantém sua consciência democrática de esquerda. É membro do Partido dos Trabalhadores do Amazonas e destoa da maioria do quadro petista no estado cuja anemia-política é visível e contagiante que o faz apenas um suporte das direitas esclerosadas que perambulam e entulham a terra de Ajuricaba lhe impondo um atraso de mais de 30 anos. 

Zé Ricardo, por seu comprometimento com as classes menos favorecidas e exploradas, é pré-candidato para disputar a prefeitura de Manaus.  

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