BOLSONARO, O ATLETA, DIZ QUE CONTRAIU COVID – 19, MAS ZÉ DA ZILDA DESCONFIA QUE SEJA UM LANCE DE MARKETING DE SI E DA CLOROQUINA

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA. ORG 

 

Sabe-se que a pandemia da Covid – 19 não dispensa ninguém. Ela se movimenta, invisivelmente, por todos os lados. Ela é como Édipo: encontra-se em todos os lados, mas ninguém sabe em que lado encontra-se. Só se vai saber quando ela se materializa no corpo de alguém. Daí a necessidade da preservação como o isolamento corporal e o uso da máscara. Como é comum para todos, pode-se aventar que ela é uma forma de comunismo, onde a desigualdade desaparece.

Bolsonaro, que desde o começo da pandemia, sempre afirmou que ela não existia, ou que era uma “simples gripezinha”, e nessa desrealização do real covidiano, vetou o uso da máscara  em alguns estabelecimentos de reuniões, difundiu que foi acometido da Covid – 19. Se for verdade, ele mostra para a população que pela primeira vez experimentou a tese básica do comunismo: a igualdade. Agora, não pode mais recorrer a postura preconceituosa (nunca soube o que é o comunismo), que explicita sua ignorância, de tagarela contra a fórmula comum de vida digna em coletividade. Se for verdade, outra vez, ele já pode bater no peito (ou matar no peito) e bradar: “Eu sou comunista! Experimentei na própria carne, e nem precisei de Marx!”.  

Porém, como Bolsonaro sempre apresentou para a sociedade brasileira um talento histriônico-desnarcisado, histrionismo-desnarcisado que confundiu com atributos, predicados, categorias políticas, e, que por tal negação, se enveredou na carreira que hoje acredita ser real, os brasileiros e as brasileiras, representados pelo insigne sábio-nacional Zé da Zilda, acreditam o contrário. Para Zé da Zilda, do alto de sua sapiência-política inconteste, ele, Bolsonaro, está promovendo mais uma lance de marketing duplo: marketing de si e da substância cloroquina que ele, como submisso a Trump, sócio do laboratório fabricante do produto, sempre vem defendendo como necessário na cura da Covid 19. O que a Organização Mundial da Saúde (OMS) nega cientificamente. 

No caso do marketing de si mesmo, o impulso sai do fato dele sentir que sua popularidade desceu a ladeira como um roda de rolimã. E a maioria da população não lhe tem como capaz para conduzir o Brasil. Ou seja: ele sabe que só pode contar com os 15% de seus iguais, segundo pesquisa do Datafolha. Percentual que não ajudar a ser crível nem na ordem das milicias. Ele pode ter entendido que afirmar para a população que foi acometido pale Covid – 19 lhe daria status, mesmo tendo negado sua existência.

Só que ele, como não conhece o o povo, nem de luneta, não contava com a sabedoria prescrutadora de Zé da Zilda. O sábio-popular que quando fala o núcleo-igneo da Terra estremece, porque seu discurso traduz a verdade metafilosófica.

   Por tal sabedoria, o povo-brasileiro não para de bradar: “Fala, Zé da Zilda! Protege o Brasil dos histriônicos fora do palco!

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