MULHERES-AMAZONENSES MOSTRAM EM SI MESMAS POR SI MESMAS O DESVELAMENTO-LIVRE DO EXISTIR COMO SER REVOLUCIONÁRIO-HISTÓRICO

PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG
Os gregos criaram o sentido político de democracia como a sociedade dos amigos. Como práxis e poiesis, trata-se de viver, viver bem, com os outros. Porém, para se viver, viver bem, com os outros, como democracia, é imprescindível que todos sejam sujeitos-históricos dessa produção-ontológica do Estar-no-Mundo autenticamente. Que todos sejam livres. Nunca escravos. Escravos não produzem democracia, mas, tão somente, o alimento dos tiranos.
Este o sentido de liberdade-democrática que as mulheres-amazonenses expressaram hoje, dia 6, na Praça São Sebastião (que alguns alienados-históricos-arquitetural chamam de largo São Sebastião), em Manaus, como Devir-Político-Transformador que não compõe tristeza com os impotentes perambuladores aberrantes que entulham atualmente o Brasil. Hoministas exacerbados em suas taras nazifascistas.
E muitas vezes, auxiliados por pseudas-mulheres que também se mostram eficientes coadjuvantes na posição aberrante de se colocar contra si mesmas. Mulheres com as consciências capturadas pela semiótica-fálica de seus tutores. Mulheres que votam em candidatos-misóginos, inimigos delas mesmas. Desprezível negação de seu ser-original.
Movidas pelo espírito da dignidade-histórica-ontológica, as mulheres-amazonenses movimentaram suas ideias e corpos-revolucionários necessários para produção de uma sociedade onde a sensibilidade, a inteligência e a ética sejam as potências propulsoras das igualdades entre todos que não se submetem ao poder tirânico de qualquer ordem. Principalmente o poder-fálico-narcista dos hoministas que desesperam em seus conflitos sexuais resultantes das opressões-castradoras sofridas na infância e que na chamada vida adulta procura sublimação com suas atitudes misóginas. Em psicanálise, deslocamento-projetivo de traumas-sexuais em que eles escolhem como responsáveis para pagar por suas dores-ambivalentes as mulheres. Para o psiquiatra W. Reich, Angústia-genital como medo de mulher. Na verdade, uma melancólica vingança contra a mãe em forma simbólica. Odiar a mulher é odiar,simbolicamente, a primeira mulher que lhe frustrou: a mãe.
Dotadas dos saberes necessários para enfraquecer e eliminar essas consciências-hoministas mitificadas-mistificadas- reificadas-alienadas, as mulheres-amazonenses realizaram a festa-liberdade no devir-guerreiro Pentasileia. O devir-guerreiro que se mostra em si por si mesmo.
A voz-original e singular da mulher emancipada e engajada em seus direitos de única e imbatível!
Vejam e apreciem as fotos realizadas pelo fotógrafo-filósofo, educador, bonequeiro e ator, Alcir Madureira, membro da Associação Filosofia Itinerante (AFIN).