FILÓSOFO MARCOS JOSÉ PUBLICA SEU NOVO LIVRO: SOB A ORDEM DA ZONA ESCURA

PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG
O novo livro do filósofo amazonense Marcos José, Sob A Ordem da Zona Escura pode ser considerado como um devir que corta o corpus atual da obscuridade-perversa que tenta imobilizar o Brasil em seu movimento-original. Partindo do entendimento dos conceitos do filósofo Leibniz sobre Zona Escura e Zona Clara, ele traça a cartografia da ordem nazifascista com sua impossibilidade de vivenciar o mundo como uma práxis e poiesis originária da percepção clara e distinta que mostra o filósofo Spinoza.
Encadeando conceitos dos filósofos Leibniz, Spinoza, Marx, Nietzsche, Marx, Sartre, Elias Canetti, Deleuze, Guattari, Freud, além dos antipsiquiatras David Cooper e Ronald Laing, entre outros, o livro Sob A Ordem da Zona Escura mostra os estados aberrantes das criaturas da Zona Escura atrofiadas em sua estruturas sensorial, intelectiva e ética que impedem de experimentar o devir-social da homologia e da homonoia que fundamentam o corpus-democracia. As verdadeiras criaturas-corrompidas, como expressa o filósofo Nietzsche.
Como o conceito aberração remete ao sujeito que caminha, perambula, para fora, se entende clara e distintamente que ele faz sua caminhada fora do território-pulsante da democracia. Logo, trata-se de criaturas-horrorosas que não são traspassadas pelas partículas-democráticas que compõem as condições-políticas de viver, viver bem, com outros. Que resulta da composição das potências-singulares de todas as mulheres e homens como Bem Comum. Ou, estatuto político-social dos que vivem no território-ativo-democrático.
Estes sujeitos-sujeitados, em suas aberrações, impossibilitados de afetar, com suas tristezas, as pessoas-alegres que habitam a Zona Clara, estão condenados a perambular, impulsionados por suas atrofias, até enquanto não se façam transformadores de si mesmos, já que ninguém da Zona Clara pode lhes afetar com suas potência-alegres para que eles possam sair de suas condições escura, cinza e obscura. Isto, em função de não existe qualquer noção-comum entre as duas Zonas que possam levar estas criaturas, a composição de novas forma de sentir, ver, ouvir e pensar em outras dimensões. Elas são elas nelas mesmas. Em suas atrofiadas-condições. Em entendimento simples, não há noção-comum entre a democracia e a tirania.
E o que é bem visível nessas criaturas da Zona Escura, é o desconhecimento de seus aguilhões. O que para o filósofo-historiador Elias Canetti, trata-se de uma ordem que um indivíduo recebe e ele não sabe quem foi o autor e em que momento foi atingido por ela. O que o torna sujeito-passivo da execução, já que a ordem se forma com um conteúdo. Como não são dotados de percepção clara e distinta, eles jamais desconfiam que são meros executores desta ordem sedimenta por partículas aberradoras da a-história.
Escravizado pela força-dominante da ordem-aguilhão, essas horrendas-criaturas, não podem sequer cogitar a vida social em igualdade, em alteridade, em solidariedade com os outros. São solipsistas. Insuportáveis em-si. Nada entra, nada sai. Por isso, são facilmente identificáveis. Embora habitantes da Zona Escura, carregam revelante visibilidade. Suas condutas se expressam pela inveja, ódio, vingança, castigo, medo, covardia. Nos territórios do sexo, étnico, gênero, pedagógico são homofóbicos, racistas, misógino, pedófilo (o que odeia criança), xenófobos… Signos cultuados por todos nazifascistas
Sob A Ordem da Zona Escura, não delimita território único para estas criaturas-horrendas. Elas perambulam por todos os quadrantes sociais entulhando-os. Encontram-se em todas instituições e fora das instituições.
Marcos José é filósofo, teatrólogo, teórico da psiquiatria-materialista, membro da Associação Filosofia Itinerante (AFIN), entre outros livros, escreveu Um Jogo Filosofante e Tagarelando em Nietzsche.
Livro: Sob A Ordem da Zona Escura.
Autor: Marcos José.
Páginas: 133.
Preço: R$ 30
Publicação: Editora Garcia Edizioni