MINISTRA ROSA WEBER MOSTRA HONRADEZ JURÍDICA-DEMOCRÁTICA: VOTA CONTRA PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA QUE PODE LIBERTAR LULA

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

O Supremo Tribunal Federal (STF), depois da sessão do julgamento da prisão em segunda instância, ontem, dia 23, em que terminou com o placar de três votos dos ministros que não querem seguir a Constituição, como Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Roberto Barroso, contra um do ministro constitucionalista e não punitivista, Marco Aurélio, relator das matérias, o julgamento continuou hoje, dia 24.

Na sessão de hoje, dia 24, a primeira a apresentar seu voto foi a ministra Rosa Weber que era considerada como a detentora do voto que iria decidir a votação. Segundo demonstrativo do STF, Weber era uma, junto com Moraes, que se encontrava em dúvida. Como se sabe, filosoficamente, a dúvida não existe. A dúvida é um recurso usado pelo duvidoso para manipular o raciocínio dos que o escutam, porque quem duvida já tem, a priori, sua decisão.

Quem conhece um pouco a vivência da ministra Weber no STF, sabe um pouco de que essa dúvida nela não se alojaria com a força necessária para impedi-la de ter um comportamento juridicamente-honroso em defesa da democracia-constitucional. E nesse espírito, não deu outro comportamento: a ministra Rosa Weber, insignemente, votou contra a prisão em segunda que tanto serve de sublimação aos que carregam corpus paranoicos de perseguição e punição, como se tem visto claramente no Brasil através dos modos aberrantes.

Ainda faltam os votos dos ministros contrários à Constituição, Luz Fux e Cármen Lúcia. E os ministros pela Constituição Lewandovsky, Celso de Mello, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Se os quatro ministros votarem como se vem anunciando, o resultado pode libertar Lula que ainda não foi julgado na terceira instância. 

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