DILMA SOBRE LAVA JATO: “A CADA REVELAÇÃO MAIS O BRASIL DESCOBRE A BAIXEZA E INDIGNIDADE DOS PROCURADORES”

A ex-presidenta classificou que os procuradores eram movidos por ódio e preconceito e se disse indignada com o conteúdo das mensagens em que os membros da Lava Jato debocham da morte de parentes de Lula
As novas revelações da Vaza Jato desta terça-feira (27) indignaram também a ex-presidenta Dilma Rousseff. Em reportagem publicada nesta segunda-feira pelo UOL em parceria com o The Intercept Brasil, foram expostas conversas em que o procuradores do MPF responsáveis pela Operação Lava Jato debocharam das mortes da ex-primeira dama Marisa Letícia, do neto do ex-presidente Lula, Arthur, e do irmão do ex-presidente, Vavá. Dilma classificou que os procuradores eram movidos por ódio e preconceito.
“A cada revelação do Intercept, mais o Brasil descobre, chocado, a baixeza e indignidade com que procuradores agiram para condenar Lula a qualquer custo. Foram movidos pelo ódio e o preconceito para acusá-lo sem crime, condená-lo sem provas e afastá-lo da eleição sem pudor”, publicou a ex-presidenta em seu Twitter.
A cada revelação do Intercept, mais o Brasil descobre, chocado, a baixeza e indignidade com que procuradores agiram para condenar Lula a qualquer custo. Foram movidos pelo ódio e o preconceito para acusá-lo sem crime, condená-lo sem provas e afastá-lo da eleição sem pudor.
A declaração de Dilma faz coro à reação de jornalistas, parlamentares, políticos e juristas, que condenaram o conteúdo das mensagens e as consideraram revoltantes e fruto de um ódio profundo dos procuradores contra o ex-presidente Lula. O caráter e a humanidade dos membros do MPF envolvidos na Lava Jato foram questionados.
Nas conversas divulgadas, procuradores consideram a morte de Arthur uma “novela” e uma “estratégia” para Lula “se humanizar”, dizem que a morte de Marisa foi uma forma de “eliminar testemunhas” e ainda classificam a tentativa de Lula de ir ao enterro do irmão Vavá como um desejo de “passear”.