BOLSONARO VAI TER QUE RESPONDER POR SEU DESATINO: STF O INTERPELA PARA EXPLICAR O QUE SABE SOBRE A MORTE DE FERNANDO SANTA CRUZ

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG

 

A maioria da população brasileira já sabe que pouco ou nada deve esperar de importante para a vida da sociedade que possa sair dos enunciados de Bolsonaro. Desde o momento da campanha eleitoral, já se sabia, menos os que o elegeram, que ele não tinha qualquer sinal cognitivo fundamental para ser presidente de uma nação grandiosa como o Brasil. Com a concretização da fraude eleitoral, ele, então, acreditou que detinha todos os direitos para opinar sobre o que sua mente-privada pudesse enunciar.

Desde então, foram avalanches de desatinos próprios de quem não realizou o olhar sobre si para poder olhar o mundo ao redor e vivenciar a alteridade-comunalidade.  Com o mundo oculto para si, ele tem realizado o que a psicanálise chama de deslocamento-projetivo: projetar no exterior o seu interior. E o pior, pretendo que sua opinião seja acatada como verdade pela sociedade brasileira. Só que a sociedade brasileira é composta de seres constituídos de elevada dimensão sensível, singular graduação intelectual o que os torna atuante construtor ético, o que não permite compor com seus desatino.

Agora, depois de se fantasiar de Hitler em barbearia-íntima, e afirmar, de forma irracionalmente desumana, que sabe como o militante Fernando Santa Cruz foi morto, e, em seguida, tentado dissimular o dito, vai ter que se explicar no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre sua afirmação destemperada. 

A interpelação foi ajuizada pelo ministro Roberto Barroso, do STF, depois que o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, Felipe Santa Cruz, filho de Fernando Santa Cruz, recorreu à Corte pedindo que ela se posicionasse diante da afirmação de Bolsonaro.

Assim, Bolsonaro tem 15 dias para se explicar. Se é que ele pode explicar essa mórbida afirmação saída de sua interioridade deslocada da vida ativa.   

“O pedido de explicações, previsto no art. 144 do Código Penal, tem por objetivo permitir ao interpelado esclarecer eventuais ambiguidades ou dubiedades dos termos utilizados. Assim, como de praxe nesses casos, notifique-se o interpelado, o Sr. Presidente da República, para, querendo, apresentar resposta à presente interpelação, no prazo de 15 dias”, determinou Barroso.

 

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