MAIS DE 10 MIL FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DO AMAZONAS REALIZAM PARALISAÇÃO GERAL E GOVERNADOR É OBRIGADO A FAZER PROMESSA

PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG
Mais de 10 mil funcionários públicos do estado do Amazonas realizaram, pela parte da manhã de hoje, dia 24, paralisação geral, conforme fora decidido em assembléia, na semana passada. O ato é uma resposta contra a violência jurídica-administrativa-burocrática determinada pelo governador Wilson Lima e a maioria dos deputados estaduais que não concebem o funcionalismo como a potência-democrática que movimenta o serviço público e é a essencialidade das instituições do Estado. A expressão e a garantia dos direitos do povo como sociedade-organizada.
Conscienciosos de que a greve é a potência-política do trabalhador, os funcionários públicos do amazonas decidiram, na semana passada, que não iriam aceitar passivos a a decisão imposta pelo governador e seus semelhantes que lhe impuseram um decreto determinando que se mantivessem em silêncio trabalhista durante dois anos. Dois anos sem qualquer direito de reivindicação, mesmo com amparo constitucional. Nada de data base, nada de aumento, nada de reivindicações, nada de defesa de direitos historicamente conquistados.
De acordo com os manifestantes, o ato de hoje foi trabalhisticamente satisfatório. Logo pelo começo da manhã, os funcionários deslocados de vários pontos da cidade de Manaus, se posicionaram em frente ao palácio do governo situado no Bairro da Compensa e iniciaram seus discursos. Cada represente sindical das categorias se fez enunciar apresentando as reivindicações e o seu objetivo no ato. Depois, iniciaram uma caminhada pelo bairro, uma forma de movimento-coletivo-público, para depois retornar ao palácio do governo.
Foi então, que o ex-apresentador de programa de TV de exploração da miséria-social, governador Wilson Lima, decidiu receber os manifestantes. Ficou decidido, então, que na segunda-feira, pela parte da tarde, ele e os representantes sindicais, irão se encontrar na Secretaria de Fazenda (SEFAZ) para discutirem as propostas. Um recurso que foi usado por Wilson Lima na greve dos professores cuja categoria saiu lesada.
Diante da proposta, os manifestante, que já haviam marcado uma assembleia-geral para o sábado, aproveitam a parte da tarde para discutirem se é mantida a decisão ou vão esperar a decisão da segunda. Como participantes do ato, a categoria dos professores já está de orelha em pé afirmando a pedagogia do adágio-felino: “Gato escaldo tem medo de água fria”.
Mesmo assim, a ordem é não baixar a guarda lembrando sempre que o direito do trabalhador é sagrado. Aliás, foi o trabalho quem criou o mundo, como diz Marx. O trabalho é a dimensão ontológica do ser-humanizado.
E como sempre ocorre em situações existenciais que implicam a liberdade e os direitos humanísticos, a Associação Filosofia Itinerante (AFIN) se fez presente com seus membros funcionários públicos e o fotógrafo-filósofo-educador Alcir Madureira de quem são as imagens políticas-trabalhista.
A Luta é para lutar!