GREVE: PROFESSORES DO ENSINO PÚBLICO DO AMAZONAS SE MOBILIZAM NAS RUAS

PRODUÇÃO AFINSOPHIA.ORG Diante da intransigência do governador do estado do Amazonas, Wilson Lima, em não apresentar uma contraproposta aos professores para que eles a analisem e se posicionem a favor ou contra, como cabe em um diálogo-democrático, a categoria trabalhista responsável junto com os estudantes em transformar o mundo sempre em um processual criativo de novas formas ontológicas de ser, resolveu continuar em greve.
Afetados pela potência-política grevista, os professores realizaram, pela manhã, atos nas ruas de Manaus. Principalmente, na periferia onde habitam os maiores contingentes de estudantes. Da zona Norte à zona Leste (território de maior concentração demográfica da cidade), passando por outras zonas, as mobilizações tiveram a solidariedade de grande parte da população que se encontra coesa com os professores, pois entende que os 15% de aumento, de direito, serve, pelo menos, para enfrentar a crise econômica que o país vem passando como resultado da péssima administração do sorridente Bolsonaro. Agora, pela parte da tarde, os professores vão manter conversações e análises conjunturais em seus territórios de comando implantados nas zonas de Manaus.
Porém, já estão previstos atos para o dia de amanhã. O movimento da Zona Leste vai realizar um ato na Praça do Congresso, no centro, às 16 horas, e convida todos os professores a se fazerem presentes. Já. segunda-feira, dia 29, haverá uma reunião unificada de toda a categoria. Os professores, acreditam que falta ao governo compromisso e entendimento do ato de administrar as coisas públicas como estamentos do estado. E que após a comemoração da vitória na eleição, passada a euforia, ele se defrontou com o princípio de realidade, e caiu no espanto sem saber o que fazer. Por tal espanto, os professores, junto com o escritor Hermann Hesse, lembram ao governo: “Não quisestes a embriagues? Agora, suporta a ressaca”.
Neste quadro, a a luta continua!