PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DO ESTADO DO AMAZONAS CONTINUAM EM MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO POR 15% DE AUMENTO

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PRODUÇÃO AFINSOPHIA.

Os professores da rede pública de ensino do estado do Amazonas continuam o movimento reivindicatório por 15% de aumento que lhe é de direito constitucional. Hoje, dia 17 – três anos depois do golpe cujo partido, na época, do secretário de educação atual, Luiz Castro, participou antidemocraticamente -, os professores, diante da intransigência do governo, realizaram duas movimentações como formas de luta para garantir os direitos da categoria, uma comandada pela Associação dos Professores de Manaus (ASPROM) realizada em frente ao palácio do governo; e a outra realizada na Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEA) realizado pelo Sindicato dos Professores do Estado do Amazonas SINTEAM).

Ocorreram várias tentativas de diálogo com o secretário de Educação, porém foram todas inúteis: não foi possível a concretização do propósito que daria aos professores a consumação de suas reivindicações. Neste momento, há um claro impasse criado pelas ditas autoridades responsáveis pelo ensino institucional no estado do Amazonas. O que vem levando os professores acreditarem em duas hipótese para tal impasse: impotência administrativa ou sadismo-institucional. Nas duas hipóteses, como diz o filósofo holandês Spinoza, baixa potência de agir. No caso educacional, impossibilidade de criação de afetos-alegres como forma de composição de ambiência para a práxis e poiesis da educação. 

Embora preocupados com as duas hipóteses, a categoria, que conhece os dizeres de Freud sobre o sadismo e o masoquismo moral-social, analisou as forças deles como elementos opressores-sociais que sempre se manifestam em uma greve. Para a categoria, o perigo, neste caso, encontra-se no fato de que o sadismo se encadeia com o masoquismo. O que significa que o sadismo já foi masoquismo, e, hoje, como sadismo, por deslocamento, pretende causar dor-masoquista na categoria e com essa atuação auferir resultado positivo fazendo prevalecer em parte da categoria a satisfação masoquista. E com essa atuação enfraquecer o movimento grevista.

Porém, se for esse o recurso do governo, de acordo com os professores, ele pode desfazer a ilusão-sádica: para eles nem sadismo e nem masoquismo, mas a realidade crua em forma de 15% Já! 

A greve continua como princípio de realidade: a potência do trabalhador.

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