DIANTE DA INTRANSIGÊNCIA DO GOVERNADOR AMAZONINO, PROFESSORES DA REDE PUBLICA DE ENSINO DECIDEM MANTER GREVE POR TEMPO INDETERMINADO
Produção Afinsophia.
Mesmo sendo alvo de manifestações de protestos em todos os municípios do estado Amazonas, o governador Amazonino Mendes -alcunhado pela categoria, em função de sua posição, como Amazonino ‘Memes’ – mantém sua intransigência em não querer atender às reivindicações da categoria. Assim, diante da antidemocrática-obstinação, os profissionais da educação, em assembléia geral na Praça da Polícia, no centro da cidade de Manaus, pela parte da manhã, decidiram manter o estado de greve por tempo indeterminado. A decisão foi proferida por mais de dez mil participantes do ato reivindicatório.
Um engajamento-profissional que fragmenta as enunciações-clichês proferidas por Amazonino, no município de Parintins, quando o mesmo afirmou que o posicionamento dos profissionais da educação era coisa de “militância” – ele queria dizer partidária – e “manipulação dos radicais” sobre os professores. Amazonino nesses enunciados afirmou o sentido semiótico de clichê: palavra sem potência discursiva linguisticamente. O que significa politicamente: vazia sem potência-política.
O ato produzido em uma atmosfera, profissionalmente, contagiante mostrou o quanto a categoria encontra-se ciente de que a greve é potência-política do trabalhador, como afirma Marx. E não o estado histérico da concepção de julgamento da mentalidade reacionária-burguesa alienada que concebe a realidade a partir de suas fantasias e delírios. Formas de esteriótipos psiquicopatológicos que não refletem a realidade-social.
Amanhã, pela parte da manhã, o calendário de luta continua sua práxis. Os profissionais da educação vão se reunir em frente ao prédio do Tribunal de Justiça, na estrada do Aleixo, para realizar um ato contra a liminar expedida pela desembargadora Socorro Guedes cujo objetivo é tornar às reivindicações da categoria como ilegal.