OS DEPUTADOS AMAZONENSES ÁTILA LINS, PAUDERNEY, ALFREDO, S. CÂMARA, SABINO C. BRANCO E BISNETO AFIRMAM SUAS INDIGÊNCIAS POLÍTICAS
Produção Afinsophia.
O filósofo Nietzsche afirma que alguns homens são brutos, porque sofreram durante seus percursos de vida desvios genéticos impedindo que chegassem aos graus superiores de inteligência, sensibilidade e sabedoria. Por isso, são diferentes dos homens que alcançaram esses graus de superioridades. Eles são os atrasados e que em suas brutalidades mostram para os superiores o que eles foram no passado. O que significa que não são contemporâneos dos homens livres, homens superiores.
O filósofo Kant, em relação a ideia do belo, nos mostra que os homens que não alcançaram a empatia universal e a comunicação íntima universal, que é a humaniora, a sociabilidade entre os homens, não passam de um ser animal. Todos os dois filósofos nos mostram que não basta nascer para ser humano e se movimentar através de suas faculdades sensorial, cognitiva e ética, como ser social. Sempre, alguns, têm que contar com seus percursos que serão responsáveis por seus modus de atuarem.
Porém, não significa que esse tipo bruto, não-contemporâneo, seja destituído de faculdade racional. Não, só que essa faculdade racional só lhe possibilita realizar tarefas instrumentais. Tarefas que se tornaram esteriótipos sociais. Daí se poder encontrar o tipo bruto até com pós-doutorado. Ser capturado por um agenciamento social, não significa se movimentar pelas potências superiores.
A brutalidade não é privilégio de uma única estância da sociedade. Ela encontra-se espalhada por todos os quadrantes da sociedade. No Brasil atual a estância que ela é mais expressada é no Congresso Nacional. Há uma amostragem rica de brutalidade que vai desde a dificuldade de expressão linguística à imbecilidade-violenta. Vai de tatuagem a afirmação que o Brasil encontra-se em mudança para melhor. O apoio descarado à corrupção que Temer é acusado confirma explicitamente esse tipo de homens brutos cujos desvios genéticos e a impossibilidade de atingirem a humaniora não permitem que eles concebam o que seja democracia e que possam vivenciá-la. E o pior, há uma confirmada imutabilidade. Não mudam.
Aqui no Amazonas nós temos os nossos imutáveis. Tem deputado que vem do tempo da ARENA com o mesmo comportamento que faz com que ele se alie sempre com os grupos mais reacionários do estado responsáveis pelos mais de trinta anos de atraso desse território amazônico. Dos oito, seis votaram, em função de suas imutabilidades, com a corrupção. Antes já haviam votado contra a democracia ao participarem do golpe que assaltou o governo popular da presidenta Dilma Vana Roussesff, eleita com mais de 54 milhões de votos democráticos.
Átila Lins, Pauderney, Silas Câmara (Assembleia de Deus), Bisneto (filho do prefeito reacionário do PSDB, Arthur), Alfredo (o homem do tucumã) e Sabino Castelo Branco são – como se diz na gíria – figurinhas carimbadas da indigência política. E mais, todos são apoiadores de candidatos golpistas ao governo Amazonas na eleição que será realizada no domingo próximo. Apoiam candidatos golpistas, como eles. Os outros dois que votaram pela investigação Conceição Sampaio e Hissa Abrahão, também são golpistas: votaram pelo golpe contra a democracia representada pelo governo popular da presidenta Dilma Vana Rousseff. Em termos de golpe, como diz o jornalista-filósofo Mino Carta, tudo a mesma sopa. Ou melhor, tudo o mesmo golpe.
Os eleitores do Amazonas devem saber que enquanto eles pretendem, com seus votos, produzir a democracia, esses imutáveis agem contrário. Faz parte de suas realidades filo e ontogenéticas.