FILHO DE BOLSONARO TAGARELA SOBRE O QUE NÃO SUPEROU: APRESENTA PL QUE CRIMINALIZA APOLOGIA AO COMUNISMO
Produção Afinsophia.
A internet, como corpo-comunicacional dos tempos atuais, é uma importante tecnologia-virtual. Tão importante que ela nos mostra em tempo chamado de real, na verdade, virtual, uma abundância de inutilidades. A maioria das ditas redes sociais são prósperas nesses tipos de inutilidades. Como é o caso concreto das redes sociais dos alienados, porra-loucas, mentecaptos e paranoicos direitistas. Tudo que há séculos já existia, mas agora, com a tecnologia-virtual, ficou mais observável, já que esse tipo psicossocialpatológico não tem qualquer pudor.
Assim, a tecnologia-virtual, que é a internet, nos apresenta os tipos que tagarelam compulsivamente sem qualquer racionalidade. O filósofo da A Vontade de Potência, Nietzsche, nos afirma em sua obra Humano Demasiado Humano que devemos falar, mas na condição de só falar daquilo que superamos, porque, ao contrário, só tagarelamos. É o que constatamos nessa chamada ferramenta-virtual. É a promiscuidade do tagarelar. A obscenidade linguística, diz o filósofo Baudrillard.
Porém, esse tagarelar se expressa despudoradamente em qualquer momento de nossas relações empíricas diretas. Na nossa frente, atrás, dos lados tem sempre alguém a tagarelar. Emitir opiniões sobre temas que não superaram. Opiniões opiniáticas saídas de suas próprias aberrações existenciais. São os filhos do lecton. Como dizem os estoicos: o corpo linguístico sem significado.
Nesse quadro tagarelante o deputado-golpista Eduardo Bolsonaro, filho do folclórico Bolsonaro, e que segue a mesma subjetividade do pai, apresentou na Câmara Federal um Projeto de Lei que criminaliza a apologia ao comunismo. Igual aos outros tagarelas, o deputado, por sua postura, mostra que não entende patavinas do que seja comunismo. O sentido de comunismo dele saiu dos catecismos da ideologia-capitalista comandada pelos Estados Unidos ainda no tempo anterior a guerra fria. É um sentido mistificado associado às suas vivências pessoas que não reflete o sentido histórico-filosófico-científico do comunismo. E nada do comunismo-primitivo. Ele é tão racional como o anticomunismo defendido pelos coxinhas da Avenida Paulista. O mesmo dos que invejam e odeiam o PT, Psol, PCO, PSTU, e outros de sentido real.
E o pior é que o PL é apresentado a deputados semelhantes ao filho de Bolsonaro. Com o mesmo entendimento do que seja comunismo. Ou seja, expresso como quadro paranoico persecutório onde a razão foi desrealizada pela força opressiva da desrazão.
Cada vez mais fica claramente evidenciado que nas próximas eleições o quadro de deputados, assim como senadores, precisa ser modificado por deputados em que a razão seja a faculdade precípua para movimentar a política.