A DIREITA PSDB/DEM ACREDITA NA MÍDIA E O TSE MATA A ILUSÃO

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Se alguém se der ao trabalho e que trabalho inútil de dar uma olhada a voo de pássaros com toda respeito à visão de tais animaizinhos às atividades da direita senatorial brasileira nestes sete anos, vai encontrar uma produção tão ínfima que vai concordar, de imediato, que não era preciso gastar tanto dinheiro com tais senadores. Vai entender que seria mais importante para o país que o dinheiro gasto com surreais profissionais teriam tido melhor fim se usado nas políticas públicas que tanto precisam.

Mais o que levará este alguém, do olhar voo de pássaros, a maior concordância do uso das verbas destes senadores nas políticas pública será a constatação de que o maior tempo destes personagens foi gasto com tramas contra o governo Lula. E o pior: a confirmação de que quem lhes dá pauta é a mídia sequelada, que não suporta ver o Brasil com a economia estabilizada e a democracia constituída como vivência diária do cidadão. São personagens memoriais das antigas colunas sociais com suas vazias futricas. Só que em um salão que, constitucionalmente, merece maior respeito que a vulgaridade dos salões do glamour, dos clichês e dos beicinhos virados.

ACREDITOU NA MÍDIA, CHOROU!

Em mais um dos seus disfarces fingidos de heroína da democracia, adornados pela mídia, a direita, PSDB/PFL, entrou com representação no Tribunal Superior Eleitora (TSE) contra o presidente Lula e a ministra Dilma Roussef, afirmando que em reunião com prefeitos dos municípios do Brasil, ambos realizaram propaganda fora do tempo, promovendo a candidatura da ministra ao cargo de presidente. Ciente de que o TSE acolheria a ação, já que quem lhe pautou foi a mídia, depois de realizar ampla divulgação de matérias de cunho tendencioso contra o governo federal, sobre esse tema, a obnubilada direita esperou o resultado. E veio.

Ontem, o TSE votou o relatório do ministro Arnaldo Versiani: desilusão direitista. Por unanimidade os ministro votaram contra a representação direitista. Em seu parecer, o ministro relator sentenciou de forma que naquela Corte a mídia não se cria.

Os autores da ação se movem por aquela impressão inicial que os jornais divulgaram a respeito de qualquer fato e, quando se vai verificar na realidade o que acontece, “não há essa evidência probatória que no caso dos autos resulte numa espécie de propaganda eleitoral antecipada em favor de qualquer dos representados”.

Seguindo na mesma orientação democrática que afirma que a mídia sequelada não entende nada de democracia, e que pior para o Brasil, que existam partidos políticos que fazem dela profissão de fé, já que não possuem questões legislativas necessárias ao povo a serem discutidas em plenário, o ministro Henrique Neves opinou, em verdadeira aula de teoria da comunicação, ou da lógica da mídia escotomizada, ou ainda de como o irreal da mídia se quer passar pelo real.

O julgamento não é sobre o que a imprensa interpretou que ocorreu, mas o que efetivamente ocorreu. Há uma diferença entre fato publicado e fato público.”

Eis o desespero da direita PSDB/PFL/MÍDIA: querer que seu delírio publicado seja transformado em fato público. Tudo que não consegue nem na justiça e nem na opinião da população.

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