LULA FALA À PF EM SEUS 65 ANOS, E OS MAIAS INSINUAM
Hoje, dia 26 de março, pela parte da tarde, o presidente Lula falou para uma platéia que vem em seu governo elevando a credibilidade da população brasileira quanto à realização da justiça: os membros da Polícia Federal.
Seu pronunciamento foi para comemorar a passagem dos 65 anos de criação da Polícia Federal no Brasil. Além de afirmar a importante contribuição desta instituição para saúde jurídica da sociedade brasileira, Lula demonstrou seu imensurável apreço quanto às tarefas desenvolvidas pelos membros do órgão judiciário no combate à criminalidade, o que deixa a população mais crente no tocante à produtividade social da instituição.
Para afirmar, ainda mais, sua convicção no profissionalismo da PF, Lula ilustrou que muita gente faz tudo para aparecer na televisão, nos jornais, como figura importante, quando o que conta é “a pessoa ser vista pelos outros como justa”. Uma alusão à discrição ao trabalho da instituição, principalmente, no combate à corrupção.
ENQUANTO ISSO, OS MAIAS
Pegos pela Operação Castelo de Areia, desencadeada pela Polícia Federal, a direita entortou os beicinhos de sua moralidade afirmando nada ter a ver com qualquer ilícito praticado pela construtora Camargo Correa — responsável, também, pela “futura” construção da ponte Manaus-Iranduba, menina dos olhos da direita manauara —, e para melhor defender sua ‘insuspeita moral’, atribuiu a divulgação do nome do partido DEM (PFL, por ideologia) na Operação, “viés político”, da verve do governo federal. Para confirmarem suas convicções, os Maias soltaram sua honrada fleuma.
Rodrigo Maia (presidente do partido e filho do ex-prefeito do Rio, Cesar Maia, com quem fez sua formação política — “Não é a primeira vez que operações do governo federal tentam enfraquecer instituições democráticas do país, como partido políticos ou o Congresso Nacional.”
Agripino Maia (figura de honra da direita) — “Para nós está claro que, dentro dessa operação, o ilícito está no superfaturamento da refinaria. Mas colocaram que foi uma doação ao Agripino. Querem denegrir minha imagem e do meu partido.”
Irônicas insinuações direitistas. Semana passada, comentando sobre a exorbitância de cargos no Senado, Agripino, se autoelogiou como, no Senado, uma das retumbantes “pessoas históricas”.