“ELE (LULA) ME CANTOU!” DESTACA A VIL FOLHA DE S. PAULO

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Desfilando na Marques de Sapucaí, a atriz da Globo, Suzana Vieira, comenta com repórter da Folha de São Paulo, publicado na coluna social da Bérgamo (como diz o honrado jornalista Mino Carta, “o Brasil é o único país que os jornais têm coluna social”): “Eu vi o presidente Lula, fiz um coração para ele (com os dedos) na avenida.” E continuou: “Ele (Lula) me cantou.” Completou: “Quer dizer, me cantou, não.”

Suzana Vieira esclarece suas relações amigáveis com Lula e Dona Marisa. Narra que certa vez encontrou o casal em uma solenidade em Brasília e Lula, ao lhe abraçar, disse: “Minha atriz favorita! Minha encantadora senhora do destino! Levei trinta anos para te conhecer! Eu e Marisa amamos você!” Ao qual ela, contente com a consideração de Lula, que para si, naquele momento, agiu como um afeto bom, pois estava saindo de uma separação, respondeu: “E eu levei trinta anos votando no senhor.” E finalizou ao repórter: “Naquele momento horrível (separação), fui consolada pelo presidente.”

Nada mais que um encontro feliz entre seres afetivos e racionais. Mas a Folha de São Paulo é infame. Não preza pela ética democrática. Principalmente quando se encontra em questão o governo Lula, ou sua própria pessoa. Como é característica psicopatológica da Folha, ela publicou a declaração de Suzana Vieira na primeira página, com nítido tom malicioso. Uma tentativa torpe de influenciar seu incauto leitor a um entendimento que Lula é um cafajeste: um presidente casado fazendo suas investidas extra-conjugais. Um vulgar. Em sua sanha de lucro, usou a própria Suzana Vieira, recorrendo ao preconceito burguês que gente de teatro, cinema, e principalmente de tele-novela tem uma existência banal e é facilmente seduzida pelas luzes hipnóticas das taras do poder.

Mas era carnaval. Talvez por isso Suzana Vieira não tenha percebido que fora discriminada em sua existência profissional, onde a Folha aproveitou as névoas virtuais de suas personagens representadas nas tele-novelas para construir um quadro fusão/confusão em seu incauto leitor, e então, ele, ordenar em sua imaginação dolorosa, o erótico da ficção com um suposto desejo-erótico de Lula pela atriz e autora de suas personagens-cênicas.

Pobre Folha de São Paulo! Eis mais um tema causador de sua decadência.

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