OPINE VOCÊ TAMBÉM PARA MUDAR AS BULAS DE REMÉDIO, AINDA DÁ TEMPO!
Atenção hipocondríacos e amantes das bulas de remédios que já não aguentam aquelas letras miúdas e a enorme quantidade de termos técnicos, que às vezes nem os próprios médicos entendem! A Anvisa — Agência Nacional de Vigilância Sanitária está aceitando sugestões para mudar o formato das bulas. Sua opinião vai ser aceita até o dia 24 deste mês. Pode propor mudanças de todos os tipos: desde que sejam para facilitar o entendimento dos consumidores.
Então, sugestões para que os textos sejam menos técnicos, as letras sejam maiores, que o papel não seja tão fino ao ponto da transparência, que os parágrafos sejam mais separados uns dos outros e qualquer outra informação que trate o consumidor com respeito, será bem vinda.
A sua importante opinião pode chegar até a Anvisa por meio do endereço http://www.anvisa.gov.br/, por carta ou fax.
Segundo a Agência Brasil, a gerente de medicamentos da Anvisa, Nur Shugaír, deu alguns toques dizendo que o objetivo da consulta é melhorar a vida do consumidor. Saque capitalístico necessário, uma vez que, ainda que os capitalistas e os grandes laboratórios de remédios se limitem apenas em suas próprias barrigas, “a mão invisível do mercado” força-lhes a distribuição de informação que deve facilitar em tudo o acesso do consumidor aos produtos oferecidos.
Nur Shugair explicou ainda que haverá duas bulas disponíveis para o mesmo remédio: uma para o paciente e outra para o médico:
A bula do paciente será disponibilizada na caixa do medicamento de acordo com as suas necessidades. O paciente tem que ler e entender o que está escrito. Já para o uso dos médicos, a bula estará disponível no site da Anvisa e também poderá ser acessada pelos consumidores.
Segundo a Agência Brasil, “o prazo para que as novas regras sejam aplicadas ocorrerá depois do resultado da consulta pública, que deverá ser publicado no início de maio. A partir desse período as empresas terão 180 dias para se adaptarem e até o final do ano para que todos os medicamentos estejam disponíveis com a nova bula”. Após esse período, se as empresas não obedecerem, ficam sujeitas a multas e interdição dos produtos.
Agora é opinar para que os remédios possam funcionar mais para a saúde do que para a doença.