FEVEREIRO JÁ VAI PELA METADE, E NADA DE PREFEITO EM MANAUS…
Janeiro se foi, e nada de prefeito. Fevereiro chegou, o carnaval está às portas, e nada de prefeito na cidade de Manaus. Juiza eleitoral nós já temos, mas prefeito, nada…
APARÊNCIAS, NADA MAIS…
Fontes intempestivas disseram a este Bloguinho que as pessoas estão procurando a prefeitura para cobrar a promessa do prefeito interino de que pagaria 60 Reais a mais para os beneficiários do Bolsa Família. Na Secretaria Municipal de Assistência Social, o correto seria que fossem informados que continua a promessa sendo promessa, e não virou realidade. No entanto, estariam sendo jogados de um lado para o outro. Há relatos de que alguns são orientados a fazer um novo cadastro, para poder receber o benefício. O que pode levar usuários a serem desligados do programa federal, já que tentar fazer um segundo cadastro para a mesma família é uma irregularidade que prevê o desligamento do benefício. Em uma unidade, uma beneficiária teria sido orientada a procurar “o gabinete do prefeito” para cobrar a promessa de campanha. Como já sabemos qual é o jeito Amazonino de cumprir promessas, não recomendamos a tentativa.
AH, CORAÇÃO LEVIANO…
Funcionários públicos que fizeram campanha para o prefeito sub judice, tal como os manoniquins que votaram no tal, já demonstram abertamente o arrependimento. Infelizmente, não se trata de um arrependimento nascido do exame racional da situação política da cidade. Se assim o fosse, não seria necessário o arrependimento, pois tal tipo de candidato nem seria eleito. Pela imaginação, elegeram o prefeito interino, e pela mesma imaginação, imobilidade que não cria linhas democráticas, reclamam do prefeito eleito. Nas paradas de ônibus, nos táxis, coletivos, mercadinhos, shoppings, filas, feiras, só se ouve a frase: ruim estava, pior ficou. No caso dos funcionários públicos a coisa é pior: funcionários em regime RDA (Regime Direito Administrativo) cujos contratos terminaram, não tiveram a renovação. Os que ficaram, até agora não receberam vale-transporte, e tiveram gratificações cortadas. Os servidores em regime de prestação de serviços do PAIF, por exemplo, que atuam nos CRAS, ainda não viram a cor do salário de dezembro e, embora tenham um contrato de seis horas diárias de trabalho, têm que trabalhar em regime integral. Quem não gostar, conhece a porta da saída. Em uma casinha de saúde, onde todos os agentes de saúde foram, em campanha, agentes eleitorais, e onde atualmente não há sequer esparadrapo para trocar curativo, o clima é de “saudade, palavra triste, quando se perde um grande amor”.
Será que essa não-prefeitura escapa do carnaval dionisíaco da democracia eleitoral?