AMAZONINO CASSADO NEO-NEPOTISTA EM CONFÚCIO
É sabido que as perturbações atuais dos homens tem suas causas históricas em tempos quase imemoriais. O próprio morticínio executado em Gaza, neste momento pelo estado de Israel é um exemplo. São perturbações fundidas sobre bases irracionais que, de acordo com a tradição, se transformaram em hábitos aceitos por todos que existem sob seu jugo.
Se por um lado, em seus passados, serviram aos objetivos intencionados por aqueles homens, hoje, por outro lado, deveriam, observando a lógica das transformações, ter pouca ou nenhuma atuação na existência dita pós-moderna.
Excluindo as devidas ressalvas históricas, culturais e nacionalistas, estamos presenciando em Manaus, no neo-nepotismo de Amazonino Cassado em primeira instância pela denodada juíza Maria Eunice Torres do Nascimento, uma versão manoniquim do pensamento do sábio chinês que viveu entre 551 e 479 a.C., Kung-Fu-Tez. Confúcio, para os íntimos ocidentais.
AMAZONINO CASSADO EM CONFÚCIO
Confúcio, embora seja um moralista, para muitos é considerado filósofo, e há até quem avente ter sido ele um crítico político. Seus juízos-morais serviam também para auxiliar no conhecimento e na construção da sociedade ‘humilde’ que preconizava e desejava, afirmam estes. Entretanto, o que toca de Confúcio em Amazonino, ou de Amazonino em Confúcio, é o que não é filosofia: o aprisionamento na crença exacerba em um passado veemente tradição. Esta a muralha chinesa axiológica (teoria dos valores) enfrentada pela Revolução Cultural na China que Mao pretendia fundar, e fundou, como China Comunista. A dificuldade de mudar os valores de uma tradição fincada no alvorecer da sociedade chinesa, que a tornava presa fácil aos neo-colonizadores. O que os capitalistas pretendiam manter.
Ironia histórica. Amazonino se dizia comunista, hoje é a tradição confucionista, nada comunista, que lhe toca. Confúcio, para defender e manter a tradição cultural da China agrária/pastoril, semi-feudal e também feudal, estabeleceu as Normas das Cinco Relações Humanas.
1 – Relação do príncipe com o súdito.
2 – Relação do pai com o filho.
3 – Relação do marido com a mulher.
4 – Relação entre os irmãos.
5 – Relação entre os amigos.
Amazonino, em seu texto de posse/cassado, citou Sócrates, “comentou” história da filosofia, daí se apresentar duas inquietações: será que Amazonino, ao realizar o neo-nepotismo, sabia das cinco normas de relações humanas difundidas pelo sábio Confúcio? Ou foi mera coincidência? Bem, tentemos entender como simples semi-alfabetizados que jamais chegarão a sábios.
Se Amazonino sabia, não sabia que as cinco normas confucionistas não são modelos a serem operados como substrato do neo-nepotismo. Se foi coincidência, acertou. Porque está servindo de modelo para suas totais indicações de ‘gestores’ que irão lhe auxiliar no cargo municipal, se não for definitivamente cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral – TSE. Suas relações humanas se mostram, neo-nepotistamente, entrelaçadas no mais simples súdito até no amigo do amigo do amigo. Tudo dentro das normas.
Todavia, o neo-nepotismo de Amazonino em Confúcio serve para exterminar uma dúvida existencial, pelo menos em Manaus: Confúcio não é um filósofo. É, simplesmente, um moralista que serve para manter a tradição da anti-democracia.
Poucos sabem, mas o nome verdadeiro de Confúcio era KUNG FU TSEO. Daí, aportuguesando-se deu CONFÚCIO.
Da mesma forma, CONFUSONINO é a fusão de “Confuso foi Amazonino”. Isso tudo depois da cassação, é claro!
Na verdade o nome dele é Kong(em pinyin, ou “Kung” na obsoleta maneira de romanizar o chinês de Wade-Giles), o Fuzi(“fu-tsé” na verdade é um título que significa algo como “Letrado” ou “Acadêmico”.