O TODO PODEROSO LULA DA NEWSWEEK

Conforme a revista americana Newsweek, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, foi eleito a 18ª pessoa mais poderosa do mundo.
Eliane Catanhede, Clovis Rossi, o casal Bonner-Simpson, Boris Casoy, Mitre, Fernando Henrique, Serra, Bonrhausen, Arthur“5,5%”Neto, toda a mídia seqüelada, a direitaça canhestra ficam em povorosa, com a baba do ressentimento descendo em grosso. Mas o que quer dizer isso, “poderoso”, para a Newsweek? Não só para ela, mas quase sempre quando se fala em “poder” é no sentido de dominação econômica, capacidade de planificar/clonar as subjetividades a partir de uma imagem de pensamento do Estado e “influência” também em subjugar as singularidades de outros povos.
Agora conforme a filósofa judia-alemã, perseguida pelo nazismo por envolver-se em focos de resistência ao nazismo, Hannah Arendt, na sua obra A Condição Humana, três são as características fundamentais da política. A primeira é que “a política baseia-se no fato da pluralidade dos homens”; ou seja, no “mundo público”, como capacidade de “fundar e preservar corpos políticos”. A segunda está na associação essencial entre política e poder; mas poder enquanto exercício da vontade decidida “mediante palavras e persuasão, e não através da força e violência”. Enfim, na terceira a filósofa diz que “o sentido da política é a liberdade, exercida mediante a recuperação e a reafirmação do mundo público, que permite a identidade individual através da palavra viva e da ação vivida, no contexto de uma comunidade criativa e criadora”.
Do ponto de vista da mídia globalizada, dizemos “NÂO”, Lula não é poderoso. Por mais que o Brasil tenha se tornado um país de uma economia estável do ponto de vista do mercado capitalista, no plano das relações, e por mais que a mídia direitaça já tenha cobrado medidas “enérgicas” contra a Bolívia por causa de negócios escusos da Petrobras de tempos passados, contra a Venezuela por causa que Chávez chamou o Congresso brasileiro de papagaio de pirata, contra o Paraguai por causa que Lugo vai rever o tratado de Itaipu, contra o Equador por causa dos trambiques da Odebrecht, no plano das relações, Lula vai pelo diálogo e persuasão.
Desse ponto de vista, como queria Hannah Arendt de um governante democrático, dizemos “SIM”, Lula é poderoso. Mas já não é “ele”, Lula é uma subjetividade. A foto acima é dos tempos de sindicalista, e é desses tempos, pois Lula, apesar de saber que está dentro do Mercado Global, escapa em suas relações e nas ações que realiza para enfraquecer a miserabilização econômica, social, política, artística, educacional, cultural que a Globalização tenta impingir.
Por isso, sou favorável pela trileição do nosso Presidente. Viva o nosso Presidente LULA!
Viva o Lula!Mas tri eleiçao nem mesmo ele quer pela sua historia e pelo seu carater democratico, desejo-lhe de todo coraçao muita saude e uma boa aposentadoria con tudo de bon que ele merece pois è gratificante para todos os Brasileiros,e a luta continua tirando as ervas danihas e colhendo o bom que ele plantou e ensinou a tantos,esperamos que alguen tenha aprendido con ele sua grandeza para subestitui-lo.